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Alvaro Dias acusa governo Lula de tentar controlar a imprensa brasileira


O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) criticou o governo Lula em Plenário, nesta quarta-feira (27), pelo que classificou de “tentativas de cerceamento da imprensa nacional, ocorridas a partir de 2003”.

De acordo com o parlamentar, o Palácio do Planalto agiu contra a liberdade de imprensa em várias ocasiões. Ele mencionou algumas. Entre elas a do episódio da quase expulsão, do país, do jornalista norte-americano Larry Rohter, do jornal The New York Times, quando este noticiou, em 2004, o gosto de Lula por bebidas alcoólicas. O senador apontou ainda para o envio ao Congresso Nacional de projeto de lei estabelecendo o controle da imprensa. E no próprio programa de governo de Dilma Rousseff, que previa, em sua primeira versão, a interferência do governo na programação de emissoras de rádio e TV.

– A democracia pressupõe o contraditório. Divergir, criticar, denunciar, se opor está no cerne da democracia. Se o totalitarismo de quem governa o país ameaça a imprensa, estamos a exigir pronta reação, não apenas dos órgãos de comunicação do país, ameaçados na liberdade de informar, mas de todos os brasileiros, especialmente daqueles que representam a população no Parlamento ou em qualquer outro mandato que exerça como o faz a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – disse.

Erenice Guerra
Alvaro Dias reclamou ainda da falta de punição para membros do governo envolvidos em vários escândalos que ocorreram na Casa Civil da Presidência da República. Para o senador, no caso dos escândalos envolvendo a ex-ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra – que também foi a principal assessora da candidata e ex-ministra Dilma Rousseff, do PT – em esquema de tráfico de influência em favor de empresas privadas junto a órgãos públicos, não haveria como Dilma não ser responsabilizada. O senador apontou para o fato de Dilma ser a ministra da Casa Civil à época em que ocorreram as irregularidades denunciadas.

– Só ela [Erenice Guerra] é responsável por tudo que ocorreu? Ela é que tem que pagar essa conta? Ninguém mais? – questionou.

Em aparte, a senadora Níura Demarchi (PSDB-SC) manifestou apoio ao pronunciamento de Alvaro Dias. Já o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) mencionou escândalos envolvendo desvio de verbas públicas ocorridos durante o governo de José Serra, do PSDB, em São Paulo. Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) criticou o governo Lula em Plenário, nesta quarta-feira (27), pelo que classificou de “tentativas de cerceamento da imprensa nacional, ocorridas a partir de 2003”.

De acordo com o parlamentar, o Palácio do Planalto agiu contra a liberdade de imprensa em várias ocasiões. Ele mencionou algumas. Entre elas a do episódio da quase expulsão, do país, do jornalista norte-americano Larry Rohter, do jornal The New York Times, quando este noticiou, em 2004, o gosto de Lula por bebidas alcoólicas. O senador apontou ainda para o envio ao Congresso Nacional de projeto de lei estabelecendo o controle da imprensa. E no próprio programa de governo de Dilma Rousseff, que previa, em sua primeira versão, a interferência do governo na programação de emissoras de rádio e TV.

– A democracia pressupõe o contraditório. Divergir, criticar, denunciar, se opor está no cerne da democracia. Se o totalitarismo de quem governa o país ameaça a imprensa, estamos a exigir pronta reação, não apenas dos órgãos de comunicação do país, ameaçados na liberdade de informar, mas de todos os brasileiros, especialmente daqueles que representam a população no Parlamento ou em qualquer outro mandato que exerça como o faz a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – disse.

Erenice Guerra
Alvaro Dias reclamou ainda da falta de punição para membros do governo envolvidos em vários escândalos que ocorreram na Casa Civil da Presidência da República. Para o senador, no caso dos escândalos envolvendo a ex-ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra – que também foi a principal assessora da candidata e ex-ministra Dilma Rousseff, do PT – em esquema de tráfico de influência em favor de empresas privadas junto a órgãos públicos, não haveria como Dilma não ser responsabilizada. O senador apontou para o fato de Dilma ser a ministra da Casa Civil à época em que ocorreram as irregularidades denunciadas.

– Só ela [Erenice Guerra] é responsável por tudo que ocorreu? Ela é que tem que pagar essa conta? Ninguém mais? – questionou.

Em aparte, a senadora Níura Demarchi (PSDB-SC) manifestou apoio ao pronunciamento de Alvaro Dias. Já o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) mencionou escândalos envolvendo desvio de verbas públicas ocorridos durante o governo de José Serra, do PSDB, em São Paulo. Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

DESTAQUE SERTESP - 23/05/2024

COMUNICADO A TODAS AS EMISSORAS DE RÁDIO, TELEVISÃO E PRODUTORAS

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