Depois da Campus Party, São Paulo sedia desde ontem o Social Media Week. Debatendo as mídias sociais, o evento acontece, além da capital paulista, em Nova York, Toronto, Paris, Berlim, Londres e Roma.
No painel de abertura da edição brasileira, o consultor Caio Túlio Costa, da MVLcom, defendeu a auto-regulamentação da internet pelo setor de comunicações.
Segundo ele, esse caminho seria melhor que ficar à mercê de “leis implacáveis”, que poderiam ser determinadas unilateralmente pelo governo federal.
— Pessoas que trabalham com a nova mídia têm a responsabilidade de propor a regulamentação do setor. Essa não pode ser uma tarefa apenas do Legislativo — disse.
Para ele, a participação do setor na criação de uma lei específica é o que garantirá a liberdade de expressão. Costa lembrou do projeto de lei do senador Eduardo Azeredo (PSDB) que obrigava a identificação dos usuários da internet antes de iniciarem qualquer operação que envolvesse interatividade, como envio de e-mails, conversas em salas de bate-papo, criação de blogs e captura de dados. O acesso sem identificação prévia seria punido com reclusão.
Ontem, o evento tratou também de temas como o papel social da mídia na rede e o trend topics, que são os assuntos mais comentados no Twitter.
Marco Gomes, da boo-box, um sistema de publicidade para mídias sociais, disse que estar entre os assuntos mais falados no Twitter nem sempre é um bom negócio. Ele disse que as empresas precisam aprender a lidar com essa questão pois muitas vezes a sua imagem pode sair “arranhada” em uma determinada situação.
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