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Brasileiros gastam 4,8% da renda com serviços de telecomunicações


País ficou com a 96ª posição no ranking da UIT que mede as tarifas cobradas em 165 países

O Brasil ficou em 96º lugar na lista que classifica 165 países de acordo com o valor cobrado pelos serviços de telecomunicações em relação à renda per capita. Os brasileiros gastam em média de 4,8% de sua renda com o pagamento de serviços de telecomunicação, enquanto em Mônaco, que está na primeira colocação, a população gasta em média apenas 0,2% da renda. No final da lista está a Nigéria, com comprometimento de 71,6% da renda.

Os números fazem parte do relatório da UIT (União Internacional de Telecomunicações) “Medindo a Sociedade de Informação 2011”, lançado munfialmente nesta quinta-feira (15). Em Brasília, o secretário-geral da entidade, Hamadoun Touré, comentou os resultados, afirmando que a penetração dos serviços de telecom aumentou em todo o mundo, mas alguns países avançaram mais que outros.

Touré disse que a cesta de preços de serviços de telecomunicações no país, embora mais atrativa do que na medição anterior, ainda é muito alta. Ele atribui isso à elevada tarifa de interconexão, ao preço alto do roaming e à carga tributária excessiva sobre os serviços. E afirmou que a teledensidade da telefonia móvel no Brasil, acima de 100% mostra que as pessoas são obrigadas a ter chips de diferentes operadoras para driblar os altos valores cobrados.

O levantamento da UIT mostra que os preços dos serviços de telecomunicações caíram 18% mundialmente entre 2008 e 2010, com a maior queda em serviços de internet banda larga fixa, que teve redução de 52%. Mas, segundo o relatório, a conexão à internet de alta velocidade continua inacessível em muitos países de baixa renda. Na África, por exemplo, no final de 2010, os serviços de banda larga fixa custavam em média o equivalente a 290% da renda média.

No Brasil, o preço da banda larga fixa recuou de 6,9% da renda média per capita para 2,5%. A pesquisa também mediu o preço da telefonia fixa e móvel no mundo, que registraram queda de 6,8% e 21,8% respectivamente. No Brasil, esses valores representaram, em 2010, 3,4% e, 8,5% da renda, ante médias mundiais de 4,6% para os serviços fixos e 8,6% para os móveis.

No ranking das menores tarifas, as melhores colocações ficaram com Mônaco, China (Macau), Liechtenstein, China (Hong Kong), Emirados Árabes, Singapura, Luxemburgo, Noruega, Islândia, Dinamarca, Áustria, Estados Unidos, San Marino, Finlândia, Suécia, Suíça, Holanda, Bahrain, Reino Unido e Alemanha. Na América do Sul, a melhor colocação foi obtida pela Venezuela, que ficou com no 48° lugar.

 

Fonte:Tele Síntese

DESTAQUE SERTESP - 23/05/2024

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