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Começam os alertas de fim da TV analógica 08

Moradores de cidades do DF, de GO e de MG serão avisados de encerramento, que será em 2016

O desligamento da TV analógica e o início da transmissão exclusiva dos canais de TV aberta no modelo digital começam em novembro.

Inicialmente, apenas a cidade de Rio Verde (GO) será afetada. Ela foi a escolhida pelo governo federal como piloto para a alteração.

O cronograma fixado pelo Ministério das Comunicações prevê que o processo ocorrerá gradualmente entre 2016 e 2018 em todo país.

De abril a novembro de 2016, por exemplo, capitais como Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia e Rio entrarão na lista –nessa ordem.

A partir de hoje, moradores das cidades que estão nesse primeiro bloco, que compreende o Distrito Federal e outras 11 cidades do interior goiano e mineiro, começarão a ser alertados sobre a mudança. A intenção da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) é que os alertas iniciem sempre com uma antecedência de 12 meses, dando tempo para adaptação dos aparelhos pelas famílias.

O aviso ocorrerá durante a transmissão da programação da TV. Uma letra “A” aparecerá na tela quando o canal estiver sendo transmitido com a tecnologia analógica. Na parte inferior do televisor, um texto dirá que aquela programação estará disponível apenas em formato digital a partir de determinada data.

INCLUSÃO

Para assistir aos canais na tecnologia digital, os televisores antigos terão de ser ligados a um conversor digital ou trocados por aparelhos mais modernos (veja quadro).

Segundo regras estabelecidas pela agência reguladora, a troca do modelo só será autorizada, em cada município, quando mais de 93% das residências tiverem captando o sinal com a nova tecnologia.

“A palavra de ordem é inclusão. Vamos trabalhar para que não haja exclusão de nenhum domicílio. Claro que há complexidades nesse processo, mas vamos fazer pesquisas para identificar se há regiões que precisam de politicas específicas [para adaptação da população] a serem definidas no momento oportuno”, disse o ministro Ricardo Berzoini (Comunicações).

Fonte:Folha de São Paulo – Mercado

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