Formada por entidades patronais que representam a indústria da Comunicação e fundada em 13 de agosto de 2012, a Confederação Nacional da Comunicação Social (CNCS), teve sua criação oficializada no Diário Oficial da União em abril deste ano. Agora, passa por uma fase de estruturação para operar conforme seus objetivos.
A CNCS reúne a Federação Nacional de Jornais e Revistas (Fenajore), a Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão (Fenaert) e a Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro) e tem na presidência André Luís Jungblut, que preside a Fenajore e é diretor da Gazeta Grupo de Comunicações, de Santa Cruz do Sul (RS).
“A ideia é atuar de forma articulada e harmônica com as demais entidades e as empresas. O setor tem uma agenda de temas de interesse muito ampla, e a ideia é ter um sistema sindical mais forte, representativo e alinhado, para reforçar esse processo desde as bases”, diz Jungblut.
Além de unir as três federações, o objetivo é representar nacionalmente os associados em questões trabalhistas, sindicais, previdenciário e tributário, bem como a formação e qualificação profissional. “A Confederação surge como elemento de fortalecimento da representação do setor. A ideia é somar forças”, completa o presidente.
No início do mês, a CNCS discutiu as linhas de ações que deverão ser efetuadas a curto e médio prazo. O encontro teve a participação das três federações nacionais – Fenajore, das Empresas de Jornais e Revistas; Fenaert, das Empresas de Rádio e Televisão; e Fenapro, das Agências de Propaganda.
Ações
Em curto prazo, a entidade visa desenvolver um projeto de base de dados do setor de comunicação social, que deverá ser permanentemente atualizada, para permitir o rápido acesso às estatísticas do setor, com informações sobre o número e porte de empresas, empregos, faturamento e impostos.
Outro projeto prioritário é o desenvolvimento de uma comunicação digital, com o objetivo de estruturar um processo de monitoramento dos principais temas das relações de trabalho. A ideia é construir uma agenda temática com as questões de interesse comum do setor e de cada Federação, além de definir os temas que requerem acompanhamento e orientação.
Conforme Jungblut, após estruturar os projetos, a CNCS deverá iniciar sua atuação efetiva a partir de 2016, “direcionada a lutar por propostas que beneficiem as empresas, seus trabalhadores e a sociedade.”
Fonte: Aesp