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Fim da TV como a conhecemos se acelerou nos últimos meses

Nos Estados Unidos, os sinais do fim da televisão como a conhecemos, tanto aberta quanto paga, se aceleraram nos últimos três meses.


As premiações do Globo de Ouro e os anúncios seguidos de maior produção de conteúdo pelas gigantes de tecnologia Amazon e Netflix, já puxando outras, como Yahoo, são parte –e símbolo–dessa mudança.


Outra parte são os canais e redes que resistiam a oferecer vídeo sob demanda e começaram agora a ceder, anunciando serviços on-line próprios, como as grandes produtoras HBO (Time Warner), CBS e Univision.


Em outra frente, avançaram bastante os aparelhos de televisão desenvolvidos também para streaming, que tornam desnecessário recorrer a consoles como Xbox e Playstation ou reprodutores como Apple TV.


A partir de março, alguns deles passam a ser vendidos com selo de aprovação da própria Netflix. Entre outros, televisores de LG, Sony, Vizio e Roku –os dois últimos já mais baratos, de US$ 500– virão com a inscrição “Netflix recommended”.


E mais uma mudança ainda está por vir. A ESPN (Disney Corp.), o maior canal esportivo nos Estados Unidos, anunciou que o campeonato de futebol americano universitário de 2015/16 será oferecido também via internet.


Até hoje, a maior audiência de um programa de TV paga no país é a final de 2011 desse campeonato, que alcançou 16 pontos. E o novo serviço, além dele, promete incluir todas as outras transmissões da ESPN.


Em síntese, na “nova era” que se anuncia para a televisão os espectadores poderão finalmente pagar pelo que querem ver, à la carte, e não mais pelo rodízio sem fim de canais ou programas. Mas nem tudo são flores.


Calcula-se que assinar um acesso decente à internet, mais Netflix, Amazon Prime Instant Video, CBS All Access, a nova Sling TV da ESPN e a futura HBO on-line pode até ficar mais caro que assinar a TV paga de hoje.


Ainda que restando dúvidas quanto ao custo para o telespectador, o caminho já está dado. No ano passado, pela primeira vez, as operadoras americanas venderam mais assinaturas de acesso a banda larga que assinaturas de TV paga.


Ou seja, operadoras como a Time Warner e a Comcast poderão até sair ganhando. O mesmo vale, é claro, para quando o movimento chegar, atrasado, ao Brasil.


Fonte:Folha de São Paulo – Ilustrada

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