SERTESP - Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo

Sindicato das Empresas de Rádio e
Televisão no Estado de São Paulo

Notícias SERTESP

Grupos de rádios buscam envolver consumidores de áudio nas mais diversas plataformas

Executivos responsáveis pelas áreas digitais dos dois maiores grupos de rádios dos Estados Unidos foram ouvidos sobre a expansão do áudio entre os consumidores. As falas foram acompanhadas durante o NAB Show Nova York 2022, realizado na semana passada. Segundo eles, que representam a iHeartMedia e a Audacy, o áudio tem se mostrado muito eficaz para estratégias de marketing e também tem alcançado a relevância desejada através de suas iniciativas digitais. A intenção é “envolver os consumidores onde quer que – e como – eles consumam áudio”. Outro ponto é o consumo em via de mão dupla entre o conteúdo on-demand e o rádio linear. Acompanhe: 

O painel, que reuniu os executivos de digital dos dois maiores grupos de rádios dos EUA e foi moderada por Stephanie Donovan, Global Head of Revenue da Triton Digital, buscou mostrar qual é o atual momento do formato áudio no mercado e suas vantagens. Segundo a reportagem especial do norte-americano Inside Rádio, empresas como a iHeartMedia e a Audacy (antiga Entercom) utilizaram seus consideráveis ??recursos e experiência para ampliar o consumo e a relevância do áudio digital, em frentes como streaming (linear e on-demand) e podcasts.

“Precisamos que nossos anunciantes possam aproveitar isso, com facilidade e acessibilidade, em todos os dispositivos, plataformas e modalidades de conteúdo”, disse Tim Clarke, vice-presidente sênior de conteúdo de áudio digital da Audacy. Para a empresa, que é o segundo maior grupo de rádios dos Estados Unidos, o foco é “tornar mais fácil para os anunciantes alcançarem os 250 milhões de consumidores” que o grupo “atinge todos os meses em todas as suas plataformas”.

Carter Brokaw, presidente de estratégia de receita digital do iHeartMedia Digital Audio Group, disse no painel que o grupo de rádios está otimista quanto à eficácia do áudio em 2023. “Estamos ouvindo da comunidade de publicidade que eles estão procurando alternativas para visão, som e movimento”, afirma o executivo, que completa dizendo que  “rádio, streaming digital e podcasting estão realmente começando a atingir a marca em termos de eficácia”, diz Brokaw.

A escala tem sido importante para as iniciativas digitais da iHeartMedia, que acabam condizente com o tamanho do grupo (mais de 850 emissoras de rádio nos Estados Unidos). Segundo a reportagem do Inside Radio, são cerca de 50 milhões de downloads por mês na área de podcast para a empresa. Brokaw disse que a iHeart tem encontrado muitos anunciantes que veem o podcasting como uma ferramenta de marketing eficaz para agrupar o público por mercados locais, psicografia e gêneros. 

“Isso dá à comunidade de marketing uma tonelada de opções para começar em nível local e talvez progredir para um nível regional, ou começar em nível nacional e descer para um nível local”, afirmou o executivo da iHeartMedia. 

Clarke, da Audacy, também  enfatizou a importância de dar aos anunciantes “fácil acesso a esses públicos de maneira avançada”, sobre a entrega de podcasts. 

Podcasts / áudio on-demand e Rádio: consumo em via de mão dupla

Outro ponto de interesse debatido pelos executivos é sobre o movimento de consumo de áudio digital entre os podcasts e o rádio. O executivo da Audacy dá um exemplo sobre esse cenário: o estúdio de podcast 2400 Sports, ligado à empresa, aproveita os apresentadores de seu portfólio de estações de rádio esportivas locais nos principais mercados para criar podcasts dedicados a equipes individuais. 

“O que vemos é que estamos trazendo muitas pessoas para o funil dessa maneira”, afirma Clarke, da Audacy. Segundo ele, esse movimento está ajudando na descoberta de estações locais. Por exemplo, um fã fora do mercado da Filadélfia descobre o apresentador de esportes WIP-FM Joe Giglio através de um podcast. Com isso, o fã quer obter mais informações sobre sua opinião sintonizando a estação. “Descobrimos que é uma ótima maneira de trazer fãs apaixonados por um tópico e conectá-los ao conteúdo que criamos e que eles podem não ter conhecido ou passado muito tempo recentemente”, explicou Clarke.

Para fazer essa troca, é importante que os ambientes digitais estejam conectados, oferecendo em todas as plataformas possíveis um fácil acesso ao conteúdo linear de rádio e também ao que é produzido on-demand, ou seja, como definiu o executivo da iHeart, um ambiente que “abrange todo o continuum de escuta”. “Essa foi uma ótima maneira de galvanizar o público que pode não estar gastando muito tempo em experiências de audição ao vivo, mas mais em artistas”, afirma Brokaw, que também destacou o caminho inverso: “os consumidores que preferem recursos sob demanda podem ser apresentados ao streaming de rádio ao vivo”, destaca a reportagem.

Clarke, da Audacy, também destacou que essas iniciativas de áudio digital também permitem o acesso dos grupos de rádios a mais públicos diversos, ou seja, o conteúdo on demand está permitindo que o rádio amplie ainda mais seu alcance e se torne mais inclusivo. “O que o podcasting fez foi nos permitir acessar públicos mais diversos e nos deu a capacidade de pensar em mais qualidade, imersão profunda”, diz o executido, que completa afirmando que “juntamente com recursos e tecnologia avançados, podemos alcançar públicos mais segmentados e criar mais eficácia para os anunciantes.”

 

fonte: FENAERT

DESTAQUE SERTESP - 23/05/2024

COMUNICADO A TODAS AS EMISSORAS DE RÁDIO, TELEVISÃO E PRODUTORAS

Pular para o conteúdo