As ocorrências afetaram mais de 30 mil clientes, com uma média de 12 a 24 horas de interrupção nos serviços de Internet. “A segurança das pessoas está em risco. A Internet é um bem essencial. No final da nossa rede há hospitais, delegacias, escolas. O nível de vandalismo atual está fora de qualquer razoabilidade“, afirmou, em comunicado, o diretor-presidente da Ligga Telecom, Wendell Oliveira.
Após reuniões com autoridades estaduais e municipais paranaenses, a empresa sinalizou a disposição de áreas de inteligência da segurança pública nos casos. Em paralelo, a empresa contratou uma empresa de segurança para apoio e está estruturando um “disque denúncia” próprio para avisos sobre equipes não identificadas interferindo nos postes.
Além disso, duas propostas legislativas foram levadas pela operadora ao governo do Paraná. Uma delas obrigaria empresas que comercializam sucatas no estado a terem cadastro na Polícia Civil (tal qual o que já é feito com empresas que comercializam autopeças). A segunda limitaria a subida de pessoas nos postes a indivíduos devidamente uniformizados e com os veículos identificados.
Vice-liderança
A Ligga destacou a posição incômoda do Paraná no ranking nacional de roubo de cabos elaborado pela Conexis. Com 608,5 mil metros de cabos furtados em 2021, o estado só ficou atrás de São Paulo no volume de materiais roubados (1,081 milhão de metros). Em seguida vieram o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul.
Ao longo de 2021, mais de 4,1 milhões de metros de cabos foram roubados em todo o País. Ainda que a quantia tenha sido menor que a de 2020, mais de 6 milhões de clientes foram afetados pela prática criminosa.
FONTE: TELETIME / AESP