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SATÉLITE BRASILEIRO VAI LEVAR BANDA LARGA A TODOS OS CANTOS DO PAÍS, DIZ KASSAB

Ministro das Comunicações, Gilberto Kassab falou sobre o satélite brasileiro em entrevista ao programa ‘A Voz do Brasil’. Segundo ele, equipamento vai impulsionar o alcance da internet banda larga no país


O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, disse na quinta-feira, 10, que o satélite geoestacionário brasileiro lançado na semana passada vai levar internet rápida para todo o país, garantindo o acesso à banda larga em áreas como saúde e educação. “Hoje a banda larga é fundamental na vida de qualquer cidadão e para a economia de um país. Por conta de sua dimensão continental, o Brasil não tem ainda hoje condições de levar banda larga a todos os cantos do país”, disse o ministro, em entrevista ao programa ‘A Voz do Brasil’.


Segundo o ministro, na área da saúde, o satélite vai permitir que hospitais e postos de saúde em locais mais afastados possam ter acesso à internet, permitindo o intercâmbio de informações entre os profissionais. “Os médicos vão poder conversar com os outros equipamentos públicos de todo o Brasil. Da mesma maneira na educação, já temos identificadas 7 mil escolas que poderão receber banda larga desse satélite”, disse.


Outra vantagem, segundo o ministro, é que o equipamento será totalmente comandado pelo Brasil. “Nós temos diversos satélites atuando no Brasil, mas eles são de multinacionais, de outros países”.


O projeto do satélite, segundo Kassab


O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e envolve investimentos de R$ 2,7 bilhões. Para o ministro, esse custo não é barato, mas deve ser considerado um investimento. “Vale a pena porque qualquer brasileiro vai ter condições de receber a sua internet”, disse.


Relação com a internet de banda larga


Parte da capacidade do satélite será alugada para empresas privadas para oferta de banda larga, especialmente em regiões remotas. A Telebras vai ficar com a capacidade necessária para oferecer serviços nos setores de saúde e educação, e comercializar outra parte para gerar concorrência na oferta de internet.


Reportagem: Sabrina Craide


Edição: Fábio Massalli


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