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Propósito era oferecer subsídio para aperfeiçoar o fazer radiofônico, mas acabou indo além
As oficinas promovidas durante o Seminário Latino-Americano de Comunicação superaram as expectativas dos participantes. Com o propósito de oferecer subsídios para aperfeiçoar o fazer radiofônico, o seminário abordou, na prática, desde a montagem de uma programação cidadã a questões simples como a redação e o falar para o rádio.
“As oficinas e o Seminário como um todo superaram as expectativas e foram além da proposta. Através de uma linguagem simples, direta e objetiva chegamos facilmente aos objetivos do Seminário e espero que seja o primeiro de muitos, pois foi nota dez. Os diversos debates promoveram um verdadeira conscientização dos profissionais do rádio para o que é de fato o desenvolvimento sustentável”, avalia a estudante do curso de Rádio e TV, Lidiane Rocha, que participa da oficina “A aventura de falar”.
De acordo com o professor de Comunicação da Paraíba, Luis Custódio da Silva, essa proposta permite se trabalhar mais profundamente as rádios comunitárias. “O Seminário é da maior importância porque geralmente quem faz esse trabalho são as ONGs (Organanizações Não-Governamentais) e universidades. Quando vejo o Governo do Piauí se propondo a desenvolver um seminário tendo como tema o rádio e o desenvolvimento local acho importantíssima a iniciativa exatamente pelas potencialidades e possibilidades de se fomentar o processo de desenvolvimento econômico”, explica, ao participar da oficina “Passos para montar uma programação cidadã”.
Para Jorge Henrique da Silva, a importância do seminário foi no sentido de oferecer um leque de oportunidades que abre novos horizontes e dinamiza a comunicação. “As oficinas foram muito positivas porque tivemos oportunidade de conhecer e aprofundar experiências de vários profissionais que fazem esse meio na América Latina e nos conscientizamos da importância e do papel que temos na sociedade enquanto comunicadores do rádio”, explica.
Na oficina “Escrever para o ouvido” ministrada pelo professor Airton Cerqueira, os participantes tiveram algumas dicas básicas para a atuação no rádio. “Não basta conhecimento técnico adquirido nos manuais de rádio ou de ética, é preciso também uma boa gramática para trabalhar melhor”, sugere o professor.