SERTESP - Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo

Sindicato das Empresas de Rádio e
Televisão no Estado de São Paulo

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Comemoração I


Durante muito tempo, o Dia do Rádio ou da Radiodifusão e o Dia do Radialista foram comemorados em 21 de setembro. A celebração teve início em 1945, quando um decreto assinado pelo presidente Getúlio Vargas fixou os níveis mínimos de salário dos trabalhadores em empresas de radiodifusão.

No IV Congresso Brasileiro de Radiodifusão, realizado aqui na Bahia, nos anos 80, os proprietários de emissoras estabeleceram uma data para comemorar, em separado, O Dia da Radiodifusão e escolheram 25 de setembro, dia do nascimento de Roquette Pinto, médico, antropólogo, professor e fundador da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.

Dessa forma, passamos a comemorar em 21 de setembro o Dia do Radialista e em 25 Dia do Rádio, ou da Radiodifusão. Mas, o presidente Lula achou por bem prestar uma homenagem a Ary Barroso e decretou, em 2006, que a data deveria ser comemorado em 7 de novembro, homenageando o dia do nascimento do compositor, músico e também radialista. Muito ainda se discute sobre a mudança e quase todos os radialistas que conheço comemoram no dia 21 mesmo.

Comemoração II

Não são apenas os locutores, comentaristas, noticiaristas, repórteres e âncoras que tem papel importante em uma emissora de rádio, seja ela AM ou FM. Há todo um exército de pessoas cujos nomes você muitas vezes nem conhece, cuja voz nunca é escutada no ar . mas que estão dia e noite, domingos e feriados, trabalhando para que a emissora possa fazer suas transmissões. São técnicos, operadores, redatores e produtores, a turma do setor comercial e da administração e tantos outros que trabalham com muito empenho e dedicação. Esses radialistas merecem muita admiração e respeito.

Os inventores

O rádio foi patenteado pelo cientista e inventor italiano Guglielmo (Guilherme) Marconi, no início do século 20. A primeira transmissão radiofônica no Brasil aconteceu no dia 7 de setembro de 1922, por ocasião do centenário da independência.

Uma estação de rádio foi instalada no Corcovado e, além de música, emitiu o discurso do presidente da República, Epitácio Pessoa. No ano seguinte foi fundada por Roquete Pinto a primeira emissora de rádio do país: a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Mas o rádio tem mais razões para ser considerado brasileiro. Roberto Landell de Moura (1861-1928), padre e cientista gaúcho, também havia realizado experiências semelhantes às de Marconi – antes do italiano.

Entre 1901 e 1904, Landell de Moura esteve nos Estados Unidos, onde patenteou inventos, entre os quais um “transmissor de ondas” ou “transmissor fonético a distância” que seria exatamente o rádio. Sua patente, porém, era limitada e perdeu a validade. Marconi ficou com a fama.

Trata-se de uma situação semelhante àquela que ocorreu com Santos Dumont e os irmãos Wright.

O rádio foi o primeiro grande veículo de comunicação de massas. Os primeiros aparelhos eram grandes caixotes de madeira e usavam válvulas que precisavam ser ligados na tomada para funcionar.

O sucesso do rádio se deve ao fato de que ele pode estar em qualquer lugar a qualquer hora e é acessível à maioria da população, tanto em zonas urbanas quanto rurais.

Imagine acordar, ligar o rádio e não poder ouvir músicas e notícias? somente um grande chiado? ou tentar sintonizar na sua emissora favorita para acompanhar aquela partida de futebol tão esperada e nada? Pois é, viver sem a presença desse importante veículo de comunicação, para muitas pessoas é praticamente impossível. Graças a homens brilhantes como Hertz, Landell, Marconi, Forest, Sarnoff e Edwin Armstrong e empresas como a RCA, PHILIPS, GENERAL ELECTRIC, WESTINGHOUSE e TELEFUNKEN, entre outras, podemos apertar ou rodar um botão e dele sair o som que quisermos escolher. Viva o rádio!

Fonte: Tribuna da Bahia – Coluna Na Frequência

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