Dois milhões de passageiros que circulam pelos aeroportos do Rio de Janeiro estão sendo prejudicados. São as ondas criminosas das rádios piratas que atrapalham a comunicação. Os pilotos têm dificuldade de falar com as torres de comando por causa da interferência. E é justamente na hora de pousar e de decolar que o contato com é mais importante.
A equipe da TV Record fez o teste, durante um sobrevoo pela cidade o piloto encontra dificuldade de comunicação com a torre de comando. O problema é a interferência do sinal das rádios piratas.
A repressão às rádios clandestinos tem sido um desafio para a Polícia Federal e aos fiscais da Anatel (agência nacional de telecomunicações). Em novembro do ano passado, uma megaoperação conseguiu descobrir equipamentos de quatro rádios clandestinas, em Duque de Caxias, na baixada fluminense. O sinal delas estava interferindo no tráfego aéreo entre as torres de comando e o aeroporto internacional Tom Jobim.
O problema de comunicação da torre de controle com os pilotos ganhou dimensão nos últimos cinco anos com o aumento no número de voos. Em muitos casos, a aeronáutica é obrigada a abandonar a frequência principal e utilizar a reserva para conseguir fazer contato com a aeronave. E, mesmo assim, às vezes ainda é necessário usar frequências alternativas para passar orientações.
Em Janeiro, mais de 20 mil aviões embarcaram e desembarcaram nos dois principais aeroportos do Rio. A operação das rádios piratas pôs em risco a segurança de quase dois milhões de passageiros.
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