Os consumidores foram responsáveis por quase metade dos processos instaurados no Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) em 2010. Dos 376 iniciados no ano passado, 43,3% foram motivados por denúncias dos consumidores – o número é quase duas vezes maior do que o verificado em 2009.
Segundo o órgão, isso demonstra, entre outros aspectos, “o sucesso das campanhas que divulgam a autorregulamentação publicitária”. No ano passado, o Conselho entrou em mídia com campanhas assinadas pela AlmapBBDO para divulgar suas atribuições – relembre uma delas aqui.
As empresas associadas ao Conslhor foram responsáveis pela abertura de 28,7% dos processos. O Conar, por iniciativa própria, iniciou 42,7% dos casos. Com os números de 2010, o órgão alcança a marca de 7340 representações éticas desde a aprovação do Conselho Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, em 1978.
Em 2010, foram analisados 423 processos. Em 166 casos (39,1%), foi solicitada alguma alteração na peça ou na campanha. Já em 147 casos (34,6%), o processo foi arquivado. 65 campanhas (15,3% dos casos) tiveram sua suspensão solicitada – entre essas, a mais conhecida foi a da Devassa Bem Loura, com a socialite Paris Hiton.
Entre os setores, os mais questionados foram produtos e serviços para saúde (50 casos, ou 13,3% do total); bebidas alcóolicas (46 processos, ou 12,2%) e veículos e acessórios (37 denúncias, ou 9,8% do total).
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