Para os palestrantes, o planejamento estratégico pode ser aplicado a toda meta estipulada para a emissora, como alcançar ouvintes, anunciantes ou para expandir a rádio.

“Primeiramente, o radiodifusor deve se perguntar qual é o propósito da rádio como empresa. Qual a missão, a visão, os valores, o que se quer atingir? Ter essas respostas claras serve como base para criar o planejamento estratégico, que é o guia sobre como atingir esses objetivos”, explicou Romaniewicz.

Segundo os profissionais, técnicas de marketing ajudam a traçar um plano de ação. “Quando eu tenho uma meta, eu preciso de um plano de ação para atingir essa meta”, disse Carneiro.
Romaniewicz ainda ressaltou a importância de ousar na criatividade. “Mais difícil do que inovar é ter ideias certeiras, mas o radiodifusor deve entender que errar te coloca numa situação de assertividade. A gente vê o mercado tão espremido que as empresas se limitam, tentam errar menos, não inovam. O rádio precisa ir até as pessoas, dar a cara para bater, tentar, errar e acertar, sem medo”, disse ele.

Os profissionais também lembraram que a audiência de uma rádio não se resume a ouvintes, mas também a anunciantes.

“Hoje existe uma dificuldade grande das emissoras conseguirem dados de audiência confiáveis. Se você não sabe qual é a sua audiência, como vai estipular metas? As duas coisas vêm juntas”, explica Romaniewicz. Carneiro complementou.

“Mais do que audiência numérica, as emissoras podem caminhar em busca de uma audiência qualitativa, de segmentação, até mesmo definir públicos por horários. Que tal construir uma audiência qualificada para o público que não é só ouvinte, mas anunciante também?”, aconselhou.

Fonte:   Fernando Meira Dias  –  ABERT