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Banda larga por satélite beira os 100 Mbps, mas latência ainda é alta

A internet rápida via satélite esta cada vez mais disponível para mais e mais pessoas em todo o mundo. Já é um grande benefício para as comunidades rurais que, de outra forma, poderiam ser muito remotas para o serviço de banda larga fixa. Proevdores como Viasat, HughesNet, Starlink e outros apostam em constelações de satélites de órbita terrestre baixa (LEO). Planos ‘premium’ prometem velocidades de 150 a 500 Mbps. Na Europa, a Comissão Europeia planeja um investimento multibilionário de euros para conectar o continente à internet via satélite.

 

A Ookla avaliou o desempenho da internet via satélite em 18 países – Brasil, Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá, Estados Unidos, Chile, Colômbia, França, Alemanha, Irlanda, Itália, México, Holanda, Nova Zelândia, Polônia, Portugal e Reino Unido. E percebeu um desempenho misto de satélite ao comparar o terceiro e o quarto trimestres de 2021.

 

Nos Estados Unidos, o governo tenta aumentar a concorrência na internet via satélite com um fundo – Rural Digital Opportunity Fund (RDOF)  – mas que prevê como linha de base velocidades de download superiores a 100 Mbps. Por lá, a Starlink aumentou de 87,25 Mbps durante o terceiro trimestre de 2021 para 104,97 Mbps no quarto trimestre de 2021.

 

A Viasat ultrapassou a HughesNet para seguir a Starlink distante em 21,81 Mbps (comparável aos 18,75 Mbps do terceiro trimestre de 2021) e a HughesNet seguiu em 20,92 Mbps (19,30 Mbps no terceiro trimestre de 2021). O SES, novo na lista neste trimestre, ficou muito atrás em 2,19 Mbps. Para comparação, a velocidade média de download para todos os provedores de banda larga fixa aumentou moderadamente nos EUA. durante o quarto trimestre de 2021 de 119,84 Mbps no terceiro trimestre de 2021 para 131,30 Mbps no quarto trimestre de 2021.

 

No caso específico do Brasil, a velocidade média de download da Viasat caiu ligeiramente de 66,32 Mbps durante o terceiro trimestre de 2021 para 62,80 Mbps durante o quarto trimestre de 2021. Isso caiu ainda mais em relação à mediana nacional para banda larga fixa, que acelerou para 83,03 Mbps durante o quarto trimestre de 2021 (71,50 Mbps no terceiro trimestre de 2021). A velocidade média de upload da Viasat (1,07 Mbps) foi muito mais lenta do que na banda larga fixa (40,76 Mbps), e a latência da Viasat foi muito maior (610 ms vs 6 ms). Com a Starlink programada para entrar no mercado brasileiro em breve, novos levantamentos vão mostrar qual o efeito de uma maior competição nesse mercado. 

 

A Starlink, que usa apenas satélites de baixa órbita terrestre (LEO), foi mais uma vez o único provedor de internet via satélite com uma latência mediana próxima à banda larga fixa no quarto trimestre de 2021 (40 ms e 14 ms, respectivamente). SES, Viasat e HughesNet, que utilizam satélites de órbita terrestre geossíncrona (GEO) mais alta por enquanto, tiveram latências medianas muito mais altas em 613 ms, 627 ms e 725 ms, respectivamente.

 

FONTE: CONVERGÊNCIA DIGITAL / AESP

DESTAQUE SERTESP - 23/05/2024

COMUNICADO A TODAS AS EMISSORAS DE RÁDIO, TELEVISÃO E PRODUTORAS

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