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Brasileiros passaram mais horas assistindo tevê aberta em 2015

No ano passado, cada telespectador permaneceu, em média, 6 horas e 1 minuto por dia à frente da tevê.


O número de horas que os brasileiros passam assistindo televisão aberta tem aumentado ao longo dos anos, apesar de a multiplicidade da oferta de conteúdo disponível hoje também estar maior.


Em 2015, cada telespectador permaneceu, em média, 6 horas e 1 minuto por dia consumindo o conteúdo dos canais abertos. No ano anterior, esse número era de 5 horas e 52 minutos.


“Podemos afirmar com segurança que tem mais pessoas assistindo TV aberta no Brasil, mesmo que os números de audiência permaneçam estáveis. O número de domicílios com acesso à TV também tem crescido no país”, afirma Daniel Pimentel Slaviero, presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert).


Em 2016, uma mudança na medição do Kantar Ibope Media ampliou a cobertura do instituto nos 15 principais centros urbanos brasileiros. Em 2015, um ponto de audiência representava 233,4 mil domicílios assistindo aquele determinado programa. Este ano representa 240,8 mil. Na prática, isso representa 700 mil pessoas a mais nas contas de audiência.


TV paga perde assinantes


Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostram que as operadoras de TV por assinatura fecharam o penúltimo mês de 2015 com 19,1 milhões assinantes, o que representa uma queda de 3% no número de usuários em doze meses. Na prática, a TV paga sentiu a perda de 644,8 mil assinantes em um ano. É o quarto mês seguido de retração.


A diminuição no número de assinantes da TV por assinatura se dá especialmente por conta da crise, que fez com que as famílias enfrentarem dificuldades para pagar a mensalidade das operadoras de canais pagos. Além disso, a consolidação de outras plataformas online focadas no streaming também se popularizou, mudando o comportamento do telespectador.


“Hoje existe um esforço da TV aberta e de outras mídias offlines para não perderem mais espaço para o digital. E esse esforço e adequações passam por investimentos em outras plataformas”, avalia Paola Zanchi, professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-Sul).


Fonte: Abert


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