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China quer mais controle da internet

Presidente reconhece que crise social pode exigir pulso forte do governo
O presidente chinês Hu Jintao disse, sábado passado, que o país deveria investir numa fiscalização mais severa da internet por parte do governo.

Em reunião com líderes do Partido Comunista, Hu afirmou que, a despeito da prosperidade crescente, a China está enfrentando conflitos sociais que poderão testar a capacidade do governo de manter controle firme.

As declarações do dirigente chinês foram feitas ao mesmo tempo que se multiplicam pela rede as convocações para manifestações contrárias ao seu governo. Inspiradas nos levantes do Oriente Médio ocorridos ao longo dos últimos meses, as mensagens têm se espalhado por sites chineses hospedados fora do país.

— Nosso país vive uma importante janela estratégica de desenvolvimento, mas também um período de conflito social intenso — disse Hu na Escola Central do Partido, que serve para treinar novos líderes do país.

Entre as medidas que o governo chinês precisa tomar para combater esses riscos, avaliou o dirigente, uma seria reforçar e melhorar ainda mais a administração da internet.

Hu Jintao também sugeriu melhorar o padrão de administração da “sociedade virtual”, além de estabelecer “mecanismos que possam orientar a opinião pública”.

Hu Jintao, no entanto, não mencionou os protestos organizados via internet que abalaram governos autoritários em todo o Oriente Médio e que derrubaram o presidente egípcio Hosni Mubarak, entre outros.

O presidente chinês disse que as autoridades locais precisavam tomar as rédeas dessa “sociedade virtual” num país no qual existem cerca de 450 milhões de internautas — além de 853 milhões de celulares em operação (sendo 52 milhões usando 3G, ou seja, a tecnologia que permite mais velocidade e acesso móvel à internet).

DESTAQUE SERTESP - 23/05/2024

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