Vice-presidente da Vivendi, o inglês Simon Gillham afirma que o Brasil será um dos motores do crescimento do grupo francês de mídia, que, em 2009, comprou a operadora de telefonia GVT por R$ 7,7 bilhões. Leia entrevista concedida à Folha.
Folha – O que pesará mais no futuro, a venda de conteúdos ou os serviços tradicionais de telefonia e internet?
Simon Gillham – Uma coisa está diretamente ligada à outra. As teles suportam a oferta de conteúdo porque são donas das redes por onde passam os sinais desses serviços. Entendemos que haverá o fim das barreiras entre os dois negócios.
Além da compra da GVT, quais são os planos da Vivendi para o Brasil?
Temos agora uma operadora com uma rede moderna, vendendo conexões acima de 15 Mbps e que suportará televisão via internet, games, entre outros serviços à disposição dos clientes no segundo semestre.
E quem quiser assistir a programas no celular?
No momento, o foco serão a banda larga e os serviços prestados sobre a rede fixa de alta velocidade. Não estamos prontos para entrar na telefonia celular. O que estudamos é a possibilidade de termos ofertas convergentes alugando a rede de operadoras móveis que já estão no mercado. Seríamos, portanto, uma operadora virtual (MVNO).
Têm outros interesses?
Há planos para montar no país um escritório da Activision Blizzard, hoje a maior empresa de games.
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