Viabilizado pela Telebras, equipamento cobrirá áreas isoladas com internet, além de proteger a comunicação do governo.
O ministro das Comunicações, André Figueiredo, acompanhou, no 6º Comando Aéreo Regional (COMAR), em Brasília (DF), o andamento da instalação do campo de antenas e da estrutura provisória do Centro de Comando e Controle do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).
Construído pela Thales Alenia Space (TAS), empresa franco-italiana, e supervisionado pela Visiona, parceria entre a Embraer e Telebras, o equipamento, orçado em R$ 1,7 bilhão e previsto para ser lançado entre setembro de 2016 e fevereiro de 2017, atenderá as demandas do Plano Nacional de Banda Larga e de comunicação do Ministério da Defesa.
O ministro foi recebido pelos majores-brigadeiros Antonio Carlos Egito, que é responsável pelo Comando de Defesa Aeroespacial brasileiro (Comdabra), Carlos Minelli de Sá, presidente da Comissão e Implantação de Sistemas Espaciais, que apresentaram os detalhes do projeto. A visita também contou com a presença de representantes da Telebras.
Para André Figueiredo, a universalização da internet segue avançando progressivamente para permitir o acesso em todas as regiões do Brasil. “O satélite é estratégico para um país continental, como o nosso. Com essa estrutura, baseada em Brasília, será possível estabelecer o total controle dessa ferramenta que garante uma evolução tecnológica, a partir da troca de tecnologias, e a inclusão digital de milhões de brasileiros”, afirmou o ministro.
“Eu saio impressionado com a amplitude desse projeto. Vamos seguir os cronogramas de instalação e investimentos para lançar, até 2017, esse equipamento”, acrescentou.
Estrutura
O SGDC é o maior projeto da Telebras, pesa 5,8 toneladas e terá capacidade de transmitir 54 gigabits por segundos. Além de servir como canal para as comunicações sensíveis do governo, a banda Ka do SGDC – que corresponde a 75% da sua capacidade – será usada também para ampliar a oferta de internet.
Com isso, todo o território brasileiro estará coberto pelo satélite e, assim, será possível levar internet de alta performance a municípios brasileiros onde existe limitação física de acesso, incluindo a região da chamada Amazônia Legal e também no arquipélago de Fernando de Noronha. O satélite permitirá ainda a extensão da oferta de internet em mais de mil cidades onde a rede terrestre da Telebras – rádio e fibra óptica – não é suficiente para atender toda a população.
Fonte:Ministério das Comunicações-Notícias