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Na América Latina, a força da LTE tem que vir do Brasil

E para que isto aconteça, este ano as operadoras de celular brasileira irão, todas, instalar a tecnologia HSPA+, avalia Erasmo Rojas.

Barcelona – A falta de backhaul (estrada de comunicação de dados estadual) é um dos principais gargalos das redes celulares para a implementação da tecnologia de quarta geração, que consome muita capacidade de transmissão, alerta o diretor da 4G Américas para a América Latina e Caribe, Erasmo Rojas. E, segundo ele, somente com a instalação da tecnologia HSPA+ (para a qual as operadoras têm que ampliar o backhaul) é possível se avançar para a LTE. Apesar de na América Latina já existirem 31 redes com a última evolução tecnológica da 3G, e apenas uma rede estar em nosso mercado, ele aposta que é o mercado brasileiro que vai liderar o avanço da quarta geração. “A força da LTE tem que vir do Brasil”, afirma.

O executivo salienta que este ano as quatro operadoras brasileiras deverão estar com as redes HSPA+ instaladas e em operação, pelo menos nas principais cidades brasileiras, o que vai resolver o problema do backhaul para a LTE. Esta tecnologia permite que a velocidade do download seja de três a quatro vezes mais rápida do que a 3G tradicional, cuja média de velocidade atinge 1 Mbps.

A venda da sobra de espectro realizada no final do ano passado pela Anatel (quando a TIM adquiriu nove blocos; a Oi quatro blocos e a Claro um bloco de espectro) foi muito importante para a evolução tecnológica da rede 3G, visto que o HSPA+ exige duas portadoras, o que demanda maior consumo de mais espectro.

Rojas alerta que, sob a ótica dos serviços, três são os desafios das operadoras brasileiras: oferta de pacotes de dados mais baratos; conseguir fazer acordos de roaming a preços razoáveis para poder receber os turistas para a Copa do Mundo; e produzir mais conteúdos locais para estimular o uso das redes de dados.

Em sua avaliação, o fato de a América Latina, o Brasil inclusive, estar atrasada no uso das redes 3G em relação aos Brics ou aos países mais desenvolvidos são motivados por fatores diferentes. Em diversos países latino-americanos o problema é mesmo falta de frequência. “No México, por exemplo, assinala, a operadora que tem 65% do market share tem a mesma quantidade de espectro disponível do que a segunda colocada”, completa.

Na AL, existem quatro redes de LTE móveis e uma fixa, mas todas pequenas, em relação ao que se imagina o que vai acontecer no país, com a venda das frequências de 2,5 GHz. Duas redes pequenas em Porto Rico, na frequência de 700 MHz; uma no Uruguai, na faixa de 1,7 GHz, uma na Colômbia, na faixa de 2,5 GHz e o trial da SKY, rede fixa, que iniciou as operações em Brasília.

Fonte:Tele Síntese -Plantão

DESTAQUE SERTESP - 23/05/2024

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