No dia 31 de março, exatamente uma semana antes do atentado na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro do Realengo, Rio de Janeiro, um falso perfil do deputado Jair Bolsonaro publicou uma mensagem no Orkut falando sobre uma chacina em uma escola do Rio de Janeiro. “Em breve teremos um documentário estilo ‘Columbine’ nas telinhas nacionais”, escreveu o autor.
A mensagem diz: “Nem estou chorando, apenas me preparando para uma chacina que irei fazer no colégio que fui bulinado. Em breve teremos um documentário estilo ‘Columbine’ nas telinhas nacionais. Aguardem…”, em uma referência ao massacre ocorrido em 1999 na escola estadunidense Columbine, no Colorado, no qual dois estudantes mataram 13 pessoas a tiro e deixaram outras 21 feridas.
Coincidência ou não, o texto foi publicado na comunidade “No Escuro”, conhecida por discutir temas polêmicos como pedofilia e homofobia, permitindo anonimato aos inscritos. A mensagem descrita foi postada em um tópico sobre bullying.
Ao jornal O Globo o deputado federal afirmou que não sabia da existência de um perfil falso com sue nome e que não utiliza redes sociais. Bolsonaro disse estar à disposição das autoridades para maiores investigações.
A equipe do Portal Imprensa verificou que, após a divulgação das mensagens, a visualização dos scraps do falso Bolsonaro está restrita aos amigos do perfil. Agora, os comentários estão postados sob o perfil de “Layne Staley” e outros usuários da comunidade alertaram para a matéria do jornal O Globo que apontou a presença das mensagens com o falso perfil do deputado.
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