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Número de assinaturas de banda larga móvel cresce 40% ao ano

Usuários passaram de 268 milhões em 2007 para 2,1 bilhões em 2013, de acordo com levantamento da UIT

A União Internacional de Telecomunicações (UIT) divulgou um estudo sobre as telecomunicações no mundo. O destaque ficou com o mercado de banda larga móvel, classificada pela entidade como o mais dinâmico em Tecnologia da Infomação e Comunicações (TIC). De acordo com números da entidade, o número de assinaturas de serviço de banda larga móvel passou de 268 milhões em 2007 para 2,1 bilhões em 2013, crescimento de 40% ao ano.

Em países em desenvolvimento, como o Brasil, o número de assinaturas de banda larga móvel mais do que dobrou de 2011 a 2013, de 472 milhões para 1,16 bilhão, superando, em termos absolutos, o número nos países desenvolvidos este ano. Em termos relativos, o mundo desenvolvido ainda vence com 75 assinaturas de banda larga móvel a cada 100 habitantes, ante 30 no mundo e 20 nos países em desenvolvimento.

O custo de serviços de banda larga fixa caiu vertiginosamente ao longo dos últimos cinco anos, com redução de 82%, pelo cáculo de custo versus renda per capita. Mas o preço do serviço nos países em desenvolvimento ainda é uma barreira para a adoção. O custo do acesso pré-pago de 1 GB em computadores – em que a diferença é mais discrepante – nos países em desenvolvimento equivale a 24,7% da receita média dos habitantes (o calculo utiliza a receita bruta de um país per capita). No mundo, este porcentual é de 17,7% e nos países desenvolvidos é de 2,2%.

Telefonia móvel
Mais da metade de todas as assinaturas móveis estão agora na Ásia, que continua sendo a força motriz do crescimento do mercado, sendo que até o final de 2013 as taxas globais de penetração da telefonia móvel terão atingido 96% no mundo, 128% no mundo desenvolvido, e 89% em países em desenvolvimento. Em 2014, o número de celulares no mundo terá superado a marca de 7 bilhões de unidades.

Internet
A UIT estima que 2,7 bilhões de pessoas – ou 39% da população mundial – estará usando a Internet até o final de 2013. O acesso à internet, no entanto, permanecerá bastante limitado ao mundo desenvolvido, com apenas 31% da população online nos países em desenvolvimeto no final de 2013, em comparação com 77% no mundo desenvolvido. A Europa continuará a ser a região mais conectada do mundo com a penetração da internet de 75%, superando largamente a Ásia e o Pacífico (32%) e África (16%).

A penetração residencial da internet – muitas vezes considerada a medida mais importante de acesso à Internet – continua a subir. Ao final de 2013, a UIT estima que 41% das famílias do mundo estarão ligadas à internet. Nos últimos quatro anos, o acesso das famílias à rede mundial de computadores cresceu mais rápido na África, uma taxa anual de 27%.

Falando aos Ministros do governo se reuniram no evento Mobile World Congress, em Barcelona, secretário-geral da UIT Dr. Hamadoun I. Touré disse: “Nós fizemos um progresso extraordinário na maioria dos primeiros 12 anos do novo milênio … e ainda ainda temos muito a percorrer. Dois terços da população mundial – cerca de 4,5 bilhões de pessoas – ainda estão offline”. Touré apontou a banda larga móvel como uma parte vital da solução para a democratização do acesso.

Gênero
O relatório também revela, pela primeira vez, o número total de mulheres (1,3 bilhões) e de homens (1,5 bilhões) conectados à internet. Os números representam 37% de todas as mulheres, em comparação com 41% de todos os homens do mundo – mas a diferença de genero é mais acentuada no mundo em desenvolvimento, onde 16% menos mulheres do que homens usam a internet, em comparação com apenas 2% a menos de mulheres conectadas do que os homens em desenvolvido pelo mundo.

Tele Síntese -Plantão (Da redação)

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