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Reforma do PIS/COFINS preocupa radiodifusão

A angústia do setor de radiodifusão tem uma justificativa: a proposta de reforma do PIS/COFINS, que prevê a inclusão das empresas de rádio e TV no regime “não cumulativo”, poderá resultar em um forte aumento na tributação. No novo modelo, o recolhimento passará de 3,65% para 9,25%, e o abatimento de créditos fiscais será sobre insumos.


Outro ponto negativo para a radiodifusão prevê que somente as empresas com faturamento até o limite do Simples e os setores de saúde e educação deverão ser mantidos no regime cumulativo.


A Contribuição das Seguridades Sociais (CSS), como será chamada a unificação do PIS e do COFINS, também incidirá sobre a importação de bens e serviços. As desonerações atuais poderão ser extintas com a nova contribuição.


Segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), a proposta em tramitação no Congresso Nacional ameaça empregos de mais de 20 milhões de brasileiros, podendo resultar na diminuição de 10% das vagas de trabalho.


“O novo modelo de CSS poderá impactar imensamente o setor de serviços e a sociedade brasileira precisa ter conhecimento da gravidade dessa situação. Esperamos continuar as tratativas com o Poder Executivo, mas, certamente, o fórum de discussão mais amplo será o Congresso Nacional, momento em que será imprescindível a atuação de todos”, afirma Luis Roberto Antonik, diretor-geral da ABERT.


Fonte: Abert


DESTAQUE SERTESP - 23/05/2024

COMUNICADO A TODAS AS EMISSORAS DE RÁDIO, TELEVISÃO E PRODUTORAS

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