Ter, 24 de Agosto de 2010 20:17 por Regina Diniz
A indústria aposta na nova tecnologia como tendência mundial. O Brasil não fica atrás. Assistir a final da Copa das Confederações ou a versão portuguesa do Rock in Rio, em Lisboa, em uma telona de cinema pode ser um dos grandes negócios da indústria de entretenimento, nos próximos anos, e que deve atrair um número cada vez maior de espectadores. A tendência foi destaque do painel Cinema 3D e 4K, que abriu a série de debates durante a SET 2010 – Broadcast e Cable, um dos principais eventos de tecnologia em equipamentos e serviços para engenharia de televisão, radiodifusão e telecomunicações da América Latina, que acontece de 24 a 27 de agosto, em São Paulo.
“O Cinema 3D ao Vivo é uma tendência mundial, testada no Brasil durante a Copa deste ano e que pode conquistar definitivamente o público brasileiro.” A declaração foi feita pelo mediador do debate que abriu o Congresso da SET, nesta segunda feira, Alex Pimentel, diretor da SET e representante da Casablanca On Line.
O cinema 3D é uma realidade no mundo e atualmente está ganhando investimentos de toda a cadeia, dos produtores aos exibidores de filmes. Avatar foi o grande alavancador dessa tecnologia e dessa nova indústria, que agora toma corpo e alma, movimentando os investimentos do setor. “Os custos ainda são altos como toda nova tecnologia, mas a curto prazo tendem a cair e a promover um desenvolvimento ainda maior desta tecnologia. Já temos hoje uma audiência fiel que vai ao cinema assistir os filmes 3D”, afirma Primo.
SET 2010 destaca tendência do conteúdo digital em 3D
A III Reunião Internacional do ISBD-T foi outro grande destaque neste primeiro dia de Congresso da SET. No encontro ficou definido o Fórum International do ISDB-T que tem a missão de normatizar e harmonizar os padrões do sistema ISDB-T nos países, que aderiram a essa tecnologia.
O Brasil vai comandar o fórum neste seu primeiro ano de vida. Frederico Nogueira, presidente do Fórum Brasileiro de TV Digital foi escolhido para o cargo. O embaixador e diretor do Departamento de Temas Científicos e Tecnológicos do Ministério das Relações Exteriores do Brasil coordenou a reunião e assegurou que neste primeiro ano, a missão brasileira é a de unificar e harmonizar as normas do ISDB-T em todos os países membros e ampliar ainda mais essa tecnologia no mundo.
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