A revista britânica The Economist afirmou, em editorial da edição de outubro sobre a eleição presidencial no Brasil, que o candidato José Serra (PSDB) “seria um presidente melhor que Dilma Rousseff, do PT”.
A publicação reconhece falhas do candidato tucano, como uma “tendência preocupante à querer gerenciar tudo”, mas seu histórico indica que seria mais rápido em reduzir gastos públicos e eliminar o déficit fiscal, além de mobilizar capital privado para a infra-estrutura do país, informa EFE.
O editorial critica Dilma e o PT por desejarem ampliar o poder do Estado por meio da indústria petrolífera e do empréstimo de dinheiro público para criação de empresas “líderes nacionais”. “É difícil colocar fim no inflexível crescimento dos empregos públicos, inchado pela nomeação de pessoas do PT, e na carga fiscal que requer financiar tudo isso”, comenta.
Segundo a revista, há outras duas razões para que os brasileiros optem por Serra.
“A primeira é que Dilma não é Lula, não tem suas habilidades políticas e seu pragmatismo”, e em segundo lugar, “mesmo que nenhum partido tenha o monopólio da corrupção, o PT teria se tornado “confortável demais” no poder. Após oito anos de governo, o Brasil poderia se beneficiar com uma mudança”.
O editorial definiu Serra como um “oponente pobre” durante a campanha eleitoral, mas destaca que o tucano foi um “ministro, prefeito e governador eficiente”, conclui.
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