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TODOS DE OLHO NA TV 3D



15 de setembro de 2010 | N° 16459
TECNOLOGIA

FABRICANTES NOS EUA MONTAM ESTRATÉGIAS PARA ESTIMULAR VENDAS DE EQUIPAMENTOS COM A NOVA TECNOLOGIA

Se você já está cansado de ouvir falar em 3D, más notícias. Depois de invadir as telas de cinema nos últimos meses, a próxima onda das produções tridimensionais já tem destino certo: as salas de estar. Agora que quase dois terços dos lares norte-americanos já trocaram suas TVs de tubo por aparelhos de tela plana e alta definição, os fabricantes estão tentando convencer os consumidores de que o próximo passo é o 3D.

No Brasil, essa realidade também não está tão distante. De janeiro a junho, pela primeira vez, as TVs de tela plana venderam mais do que as antigas de tubo – 3,63 milhões contra 1,99 milhões, conforme a Superintendência da Zona Franca de Manaus. Além disso, os maiores fabricantes já começaram a colocar no mercado nacional aparelhos 3D.

Mas é no mercado dos EUA, o maior do mundo, que a disputa pelo consumidor se dá mais intensamente. O arsenal para seduzir os potenciais compradores consiste em oferecer novidades como óculos especiais, discos de Blu-ray, descontos e transmissões de eventos esportivos. Se tudo correr como os analistas prevêem, as vendas de aparelhos 3D podem responder por metade do mercado em cinco anos.

Por enquanto, esses equipamentos representam só 2,5% das vendas de TVs novas nos EUA, conforme a consultoria de mercado iSuppli. Segundo o levantamento, 83% dos já que compraram uma TV do gênero são assumidamente early adopters – pessoas que gostam de ter sempre as últimas tecnologias – e metade tem uma renda familiar de US$ 100 mil ou mais. Um público bastante seleto. Ainda assim, o otimismo não é infundado, garante o vice-presidente do segmento de TV da Sony, Chris Fawcett:

– Estamos vendo uma curva de adoção similar à dos aparelhos de alta definição.

Em 2004, as TVs de alta definição estavam presentes em somente 6% dos lares norte-americanos, compara.

O preço, porém, ainda é uma barreira. Nos EUA, uma TV 3D custa US$ 1,2 mil a mais do que uma de tela plana de tamanho equivalente, segundo a iSuppli. Em 2014, porém, a expectativa é de que essa diferença caia para uma média de US$ 325. No Brasil, as TVs 3D já disponíveis variam de R$ 5,8 mil a R$ 13 mil.

O custo sobe se a ideia for apreciar o 3D em família: é preciso um par de óculos para cada membro, que custa US$ 150 em média nos EUA. Para completar, assistir a filmes gravados em 3D requer um player de Blu-ray específico, que não sai por menos de US$ 200 no mercado americano (R$ 1 mil é o valor médio no Brasil).

Cálculos à parte, o grande teste de penetração do 3D virá nos próximos meses, com as vendas de Natal nos EUA. Lojistas e fabricantes torcem para que as projeções dos analistas sejam tão realistas quanto o efeito visual gerado pela nova tecnologia.


Fonte: Zero Hora – Porto Alegre – ZH Digital

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