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TV deve solidificar seu status de super mídia em 2011, aponta Deloitte


A TV deve solidificar seu status de “super mídia” atual em 2011. Essa é a previsão da Deloitte, consultoria e auditoria, que apresenta o “Deloitte 2011 TMT Predictions”, estudo que traz perspectivas para as indústrias de telecomunicações, tecnologia e mídia para o ano de 2011, preparadas por meio da análise das tendências apontadas por executivos das principais empresas do mundo.

Segundo o estudo, a audiência de televisão deve crescer com a adição de novos 40 milhões de espectadores em 2011, chegando a 3,7 bilhões de espectadores. Isso representa cerca de metade da população mundial, o que indica que o mercado de TV tem espaço a conquistar.

A atenção dedicada à TV também deve crescer, segundo a previsão, mesmo com a competição de outros meios. A média diária de audiência por indivíduo deve chegar a 3 horas e 12 minutos, enquanto os sites de redes sociais têm uma média de 15 minutos.

O estudo também relacionou a TV às redes sociais, afirmando que os programas de televisão serão o tópico de conversa mais comum em todo o mundo e que serão assunto de mais de um bilhão de tweets (como são chamadas as postagens do Twitter).

Receitas
De acordo com o estudo da Deloitte, a publicidade de 30 segundos não está perto de desaparecer. Este é o quinto ano de crescimento em receita publicitária da TV, segundo o estudo, passando de US$ 174 bilhões em 2007, para US$ 191 bilhões em 2011, contrastando com o meio jornal, por exemplo, que passou de US$ 126 bilhões para US$ 93 bilhões no mesmo período.

O gravador digital (DVR) também deve aumentar a sua penetração em 2011 e 2012 e exceder 50% dos domicílios com TV em dois grandes mercados – Estados Unidos e Reino Unido. Contudo, a Deloitte prevê que a publicidade televisiva será pouco afetada por esse crescimento, uma vez que a maioria das pessoas que possuem DVR estão inclinados a continuar a assistir à maior parte dos programas ao vivo.

O estudo ressalta ainda que as receitas de pay TV nos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) crescerão 20%, chegando a mais de US$ 17 bilhões.

Por último, o estudo ressalta que a tecnologia de televisão continua a melhorar. A migração para a alta definição também deve criar oportunidades para o upgrade de assinantes. A penetração de telas finas deve aumentar o impacto visual da programação e da publicidade. Além disso, a tecnologia 3D deve proporcionar uma receita adicional de médio a longo prazo.

DESTAQUE SERTESP - 23/05/2024

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