Economia – Página 28
Site da Google faz teste de dois dias, numa parceria com quatro empresas
Do New York Times*
NOVA YORK. O site de vídeos YouTube, controlado pela Google, deu mais um passo rumo à transmissão generalizada ao vivo, testando o sistema com quatro empresas de vídeo num esquema experimental de dois dias. As quatro empresas — Howcast, Next New Networks, Rocketboom e Young Hollywood — começaram a transmissão ao vivo ontem de manhã.
Chris Hamilton, gerente de Marketing de Produto do YouTube, disse à agência de notícias AP que a transmissão ao vivo é “uma evolução natural do vídeo on-line” e que esta aumenta a fidelidade dos usuários do site.
O YouTube vem entrando aos poucos na área de transmissão ao vivo, hoje explorada por pequenas empresas como UStream e Livestream.
Mas, como o YouTube é a maior plataforma de vídeo da internet, acredita-se que o site pode rapidamente tomar a liderança nas transmissões ao vivo.
O site da Google testou uma transmissão ao vivo pela primeira vez em novembro de 2008: era um concerto do U2 em São Francisco. Desde então, já transmitiu o discurso do Estado da União do presidente Barack Obama, além de alguns eventos esportivos.
Mas, até agora, não tinha permitido que terceiros colocassem no site vídeos ao vivo.
“Com base nos resultados desse teste, vamos avaliar a extensão da plataforma para nossos parceiros em todo o mundo”, informou a empresa em comunicado em seu blog.
A Rocketboom e a Howcast disseram que vão transmitir três horas de shows ao vivo nesses dois dias. Segundo Jason Liebman, cofundador e diretorexecutivo da Howcast, os internautas estão cada vez mais interessados em transmissões ao vivo. Ele citou dados da consultoria ComScore, que mostram que a transmissão ao vivo na rede deu um salto de 650% no ano passado.
O site PC World afirmou que, para ter sucesso nessa área, o YouTube precisa investir em conteúdo de grandes empresas de mídia — ainda que tenha de cobrar por alguns vídeos —, interatividade com o usuário e a garantia de que a transmissão não será interrompida.
(*) Com agências internacionais
Fonte: O Globo – Economia
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