O partido da candidata Dilma Rousseff (PT) lança, na próxima semana, o programa de governo da presidenciável, quatro meses após o início de sua campanha. No plano, destacam-se a defesa da democracia, da liberdade de expressão e religiosa, do meio ambiente e do direito à vida.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, ao destacar a liberdade de imprensa no texto, a campanha petista pretende neutralizar o desgaste causado pelas críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos veículos de mídia.

Começa hoje a propaganda eleitoral gratuita para o segundo turno com os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). Cada coligação terá dez minutos para a veiculação na TV do programa eleitoral em bloco no período da tarde, às 13 horas, e outros dez à noite, às 20h30. No Rádio, os programas em bloco serão transmitidos às 7 horas e ao meio-dia. Os candidatos aos governos estaduais, em Estados nos quais também haverá segundo turno, terão tempo semelhante.

Os internautas brasileiros acima de 15 anos gastaram quase 20% de seu tempo on-line navegando em redes sociais no mês de agosto. Em um ano, o aumento do tráfego foi de 51%, segundo dados da comScore, consultoria americana especializada na medição de tráfego em páginas na internet.

Uma parcela expressiva das crianças brasileiras tem contato com computadores, mas nem todas se conectam à rede mundial de computadores. As que acessam a internet, procuram principalmente jogos e sites relacionados a desenhos animados. Essas são algumas conclusões do primeiro estudo feito no Brasil sobre uso de tecnologias da informação e comunicação por crianças de 5 a 9 anos. O levantamento foi feito pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), vinculado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).

O marco regulatório da mídia que se prepara em Brasília promete mexer com os interesses de grandes grupos. Uma das propostas em estudo é a de inibir ou mesmo proibir o controle cruzado de mídia, ou seja, a propriedade simultânea de redes de jornais, emissoras de televisão e rádios por uma mesma empresa, como acontece hoje.

Ministro diz que regras vão trazer 'equilíbrio' ao setor e nega ameça à liberdade de imprensa

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Franklin Martins, disse ontem em Londres que, no pacote de novas regras que o governo pretende enviar ao Congresso ainda este ano, sobre regulação da mídia, a ideia central é que a fiscalização do setor fique por conta de uma agência reguladora.

O presidente Lula planeja impor ao Congresso, ainda em seu governo, o projeto do ministro da Propaganda, Franklin Martins, para “regular a mídia”, sobretudo o segmento de rádio e televisão.