A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados (CCTI) realizou, na última terça-feira (20), audiência pública para debater a proposta governamental de definir um padrão de rádio digital a ser adotado pelo Brasil. Durante a sessão, o conselheiro da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Evandro Guimarães, mostrou apoio pela adoção do sistema norte-americano Iboc (In-Band-on-Channel) em oposição ao padrão europeu DRM (Digital Radio Mondiale).
Segundo o conselheiro, o Brasil sairia ganhando caso fosse adotado o padrão norte-americano, tendo em vista que as emissoras de radiodifusão já adquiriram equipamentos compatíveis ao sistema. No encontro, Guimarães ainda questionou a demora do país em adotar um sistema de digitalização.
“Para as emissoras de rádio, é digitalizar ou ficar em grande dificuldade para sobrevier”, enfatizou. “Nós já estamos atrasados em cerca de dez anos para esta transição”.
O superintendente de Serviços de Comunicação de Massa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ara Apkar Minassian, ponderou sobre as falhas ainda apresentadas nos dois sistemas em análise. Segundo ele, enquanto o norte-americano não atende em freqüências de ondas curtas, o padrão europeu tem dificuldade de reconhecimento em FM.
Minassian ainda argumentou que faltam canais disponíveis para a transição das rádios, levando as emissoras a usarem mesma faixa para transmissão em analógica e digital. Mesmo assim, o superintendente acredita que até o fim de 2009 o processo de estes possa ser concluído. A informação é do site Tela Viva.
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