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CEO da NAB prevê rádio evoluindo para uma experiência guiada pela tela em automóveis

A presença do rádio nos receptores automotivos e em outros dispositivos continua em debate. Agora foi a vez do CEO da NAB (National Association of Broadcasters) opinar sobre o assunto, quando questionado sobre “como será o rádio daqui a dez anos”. Curtis LeGeyt, que também é presidente da associação norte-americana, acredita em uma evolução do rádio para uma experiência mais “guiada pela tela” em automóveis. A resposta do executivo é dada em um podcast e motivada por uma série de novidades anunciadas pelas indústrias automotiva e de tecnologia. O tudoradio.com tem repercutido toda essa movimentação. Acompanhe:

 

O rádio mapeado em tempo real: Confira o plantão de atualizações do Mapa da Atualização do tudoradio.com. São as últimas do dial

 

 

Segundo LeGeyt, durante um episódio recente do “Borrell Local Marketing Trends Podcast”, essa previsão do rádio evoluindo para uma “guiada pela tela” em automóveis ocorre à medida que as emissoras se concentram em agrupar todo o seu conteúdo, não apenas sua programação AM/FM, de uma maneira que seja facilmente acessível nas telas maiores e mais abundantes que estão sendo incorporadas aos carros conectados.

 

“O que acho que vai mudar no rádio é a capacidade das estações locais de construir sua marca além do sinal AM/FM tradicional. E acho que você verá uma proliferação real em termos da maneira como os ouvintes identificam esses fluxos de programação adjacentes, os podcasts, os subcanais, o streaming, tudo realmente sendo empacotado para o ouvinte, algo que será facilmente acessível. E acho que tudo isso será alimentado pelo que está acontecendo no painel”, afirmou LeGeyt no podcast, fala que foi repercutida pela imprensa norte-americana especializada no setor.

 

O setor tem chamado esse processo de  “screen-ificação” do rádio , onde a experiência do usuário no carro está sendo transformada por gigantes da tecnologia e montadoras. Segundo a reportagem do portal Inside Radio sobre o assunto, “isso varia de aplicativos como Apple CarPlay e Android Auto, que espelham na tela do painel o que os consumidores têm em seus smartphones, até o DTS AutoStage da Xperi , que combina transmissão de rádio pelo ar com conteúdo entregue pela Internet para fornecer um usuário mais rico e imersivo. experiência que pode levar a radiodifusão a um novo nível de engajamento e interatividade”, destaca o texto.

 

De fato, a experiência tem se modificado rapidamente em todo o planeta. O tudoradio.com repercutiu o anúncio feito pela Apple que a nova versão do CarPlay, incorporada ao lançamento do futuro ??iOS 16, vai contar com uma integração maior com o hardware de cada veículo, permitindo inclusive o controle do receptor de rádio AM/FM. Ou seja, a tela do rádio FM/AM será incorporada ao ecossistema do CarPlay, facilitando o acesso às emissoras e modificando a experiência do usuário.

 

O próprio tudoradio.com também repercutiu uma situação inusitada percebida na Europa, onde um novo modelo da montadora KIA não conta com um dial FM padrão em seu receptor, listando as rádios pelo nome e/ou formato de cada estação. Ou seja, o usuário não gira mais o dial através de frequências para achar sua emissora preferida, mas sim abre uma tela simples onde há uma lista de emissoras em FM e DAB disponíveis na localidade, organizadas por nome ou perfil de programação.

 

Artigo “O rádio de carro sem dial FM”

 

Assim como o artigo do tudoradio.com que trata sobre essas novidades classificou como uma forma diferente de se consumir rádio, gerando oportunidades, a fala de LeGeyt também vai nesse sentido. “Há muito espaço para a indústria do rádio trabalhar, tanto em termos de construção dessa relação íntima com o ouvinte, expandindo-a pelas suas várias marcas e plataformas de áudio no mercado, como também de uma oportunidade de negócio em termos de parcerias que temos com anunciantes locais. Ao completarmos 10 anos, é essa experiência orientada a tela para o rádio e suas plataformas de áudio mais amplas, que serão um verdadeiro diferencial”, diz o CEO da NAB.

 

LeGeyt também observa os pontos que, segundo ele, não deverão mudar ao longo dos próximos anos, como a confiança que o público deposita nos comunicadores locais e na programação ao vivo. “Seja uma conversa ao vivo, esportes ao vivo, notícias ao vivo, sabemos do ponto de vista comercial que a vantagem competitiva das emissoras é ao vivo e local”, disse o presidente da NAB. “E acho que o rádio continuará a prosperar nesse sentido, seja distribuindo essa programação por meio de um sinal terrestre tradicional AM/FM, ou se essa programação estiver sendo consumida por meio de um stream, por meio de um podcast adjacente, seja ele qual for.”

 

Quase 90% dos compradores de automóveis querem um receptor de rádio como equipamento padrão

 

A conversa de LeGeyt sobre como será o rádio daqui 10 anos é integrante de uma série de podcasts cujo tema é um “Desafio de 10 Anos” da Borrell. O CEO da NAB é o terceiro convidado do setor a participar dessa série.

 

Com informações do portal Inside Radio / AESP

DESTAQUE SERTESP - 23/05/2024

COMUNICADO A TODAS AS EMISSORAS DE RÁDIO, TELEVISÃO E PRODUTORAS

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