SERTESP - Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo

Sindicato das Empresas de Rádio e
Televisão no Estado de São Paulo

Notícias SERTESP

Como escolher uma TV na era do 3D


Televisores muito finos e em três dimensões por todos os preços
Por SAM GROBART

Certos produtos anunciam a chegada do futuro. Pense na primeira vez em que você viu alguém usando um laptop em um avião. Na primeira vez em que você comprou uma música pela internet. E na primeira TV de tela plana que você viu: após décadas de promessas, uma TV que se podia pendurar na parede.

O televisor de tela plana foi uma mudança impressionante em relação a seus antecessores. E, depois de fazê-lo encolher para poucos centímetros de espessura, o que mais faltava? Muita coisa, como se vê. Hoje, se você estiver pensando em comprar um televisor, tem novas características para considerar, como 3D e telas de cristal líquido iluminadas por LEDs.

Muitos fabricantes de televisores -incluindo LG, Panasonic, Samsung, Sony e Vizio- já estão vendendo modelos com capacidade de 3D. As imagens tridimensionais avançaram muito desde os filmes da década de 1950, mas ainda há a necessidade de óculos para desfrutar essa tecnologia.

Os consumidores devem pagar cerca de US$ 250 a mais por um televisor 3D do que por um semelhante 2D. A maioria dos aparelhos vem com um ou dois pares de óculos; unidades adicionais podem custar mais de US$ 100 cada um. Mas lembre-se de que a programação em 3D é extremamente limitada por enquanto. Nos EUA, a ESPN tem um canal em 3D para a Copa do Mundo, mas somente alguns provedores de cabo ou satélite o estão transmitindo. Neste ano, o Discovery Channel espera lançar um canal 3D em colaboração com IMAX e Sony, e a Panasonic e a DirecTV planejam canais de satélite 3D. Outra grande fonte de material 3D serão os discos Blu-ray 3D. Entre os atuais tocadores de Blu-ray, só o Sony PlayStation 3 poderá processar o sinal em 3D. Por isso, comprar uma TV de 3D também poderá exigir a compra de um novo reprodutor de discos. Note que os DVDs em 3D antes disponíveis (que usam o antigo sistema de lentes coloridas) não são a mesma coisa que o 3D Blu-ray, um padrão novo.

Outra grande inovação no setor é o LED, sigla em inglês de “diodo emissor de luz”, que permitiu produzir aparelhos 90% mais finos que as telas planas originais -em alguns casos, apenas 0,7 cm de espessura. Essas novas TVs estão sendo anunciadas como “TVs de LED”, mas não são bem isso: são aparelhos LCD que usam LEDs, em vez de lâmpadas fluorescentes, para iluminar a tela por trás.

Além de remover centímetros da espessura de um televisor, o LED pode melhorar a qualidade da imagem. Infelizmente, você não pode ter os dois benefícios no mesmo aparelho. As chamadas TVs de LED edge-lit (iluminadas pela borda), como a série Samsung 9000, são quase tão finas quanto papel. As ligeiramente mais grossas TVs de LED full array (montagem completa) produzem uma imagem melhor, com um dispositivo chamado local dimming (redução de luminosidade).

Para tornar as coisas mais confusas, alguns fabricantes têm LCDs iluminadas pela borda que eles dizem possuir local dimming, mas esse não é realmente o caso; eles estão apenas modificando o LED iluminado pela borda. Se você for comprar, esteja preparado para examinar com cuidado as especificações de qualquer TV que estiver considerando. Os aparelhos de LEDs são mais caros que os de 3D -cerca de US$ 400 a mais em média que as LCDs fluorescentes. Com os aparelhos top de linha, esse prêmio chega a US$ 2.000.

Durante as compras, não deixe a balbúrdia das novas tecnologias distraí-lo do que hoje é mais comum. As TVs de plasma são mais pesadas, mais grossas e não tão econômicas quantas as LCDs, mas oferecem excelente qualidade de imagem e um bom valor pelo seu dinheiro.

Sim, elas são mais grossas, mas ainda medem menos de 10 cm. A eficiência energética do plasma melhorou, e alguns modelos foram certificados pelo governo dos EUA como equipamentos que poupam energia.

Todas as de plasma podem ser vistas de um ângulo maior do que as LCDs. Algumas novas TVs de plasma também são compatíveis com 3D.

 

Fonte: Folha de São Paulo – The New York Times


Pular para o conteúdo