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Como veremos a Copa 2014?



15/06/2010

A partida está prestes a começar. As luzes do estádio estão acesas. A gritaria nas arquibancadas é ensurdecedora. Estou nervoso (sempre fico nervoso antes de uma partida importante), afinal de contas, não é para menos: é uma partida disputada pela Copa do Mundo de 2014 no Brasil. O árbitro apita, e o atacante brasileiro pega a bola e corre na dianteira a toda velocidade, ficando cara a cara com o goleiro. Mas, de repente, dois jogadores do time adversário aparecem e cortam sua jogada, então o atacante se vira, dá um passe, e a bola vem direto em minha direção. O rugido da galera ecoa ao meu redor.

Fico preparado para receber a bola, busco a melhor posição e estico a perna para tocá-la, mas o zagueiro do time adversário aparece a poucos centímetros de mim para interceptar a bola. Fico admirado com o movimento, é real demais para quem está assistindo a partida sentado em uma confortável poltrona, a milhares de quilômetros de distância. Mas o que a televisão em 3D consegue é exatamente isto: fazer a gente se sentir dentro do jogo.

A partida continua e, enquanto a transmissão acompanha de perto os jogadores, escolho com o controle remoto do meu decodificador uma câmera que me mostre as arquibancadas. Aciono o zoom na direção de uma bandeira do Brasil e aproximo a imagem o máximo possível, a fim de ver algum conhecido no estádio. Dá para vê-los perfeitamente, graças à TV de alta definição (HDTV).

HDTV
Depois, volto rapidamente para ver como segue a partida e, apertando um simples botão, posso ver agora o campo inteiro de futebol, por meio da cobertura feita por uma câmera colocada no alto.

Logo depois, faltando cinco minutos para terminar o primeiro tempo, ocorre uma jogada perigosa na área adversária. A torcida grita e pede pênalti, mas o juiz deixa o jogo prosseguir.

Não fico satisfeito com a repetição da jogada na TV. Volto a gravação, encontro a jogada, dou um zoom, deixo correr a ação quadro a quadro e a detenho no instante crítico. Depois, olho a imagem de diferentes ângulos: não resta nenhuma dúvida, era mesmo pênalti. Na parte de baixo da tela, aparecem as mensagens dos meus amigos. Com eles, vou comentando as jogadas em tempo real. Graças à tecnologia, posso confirmar que desta vez todos nós estamos de acordo.

Termina o primeiro tempo, e, enquanto os jogadores estão descansando, percorro as arquibancadas e o estádio observando todos os detalhes, graças à alta definição. Aproveito esses minutos para comprar, pela tela, a bola oficial do Mundial. Um pouco antes de reiniciar o jogo, recebo uma mensagem na tela: um amigo me convida para continuar vendo a partida em sua casa. Não há tempo a perder, ligo a TV móvel do meu celular configurável com o decodificador da televisão e corro para a casa dele.

Gol tridimensional
A viagem é curta, apenas uns cinco minutos, todo mundo está olhando o jogo em seus aparelhos, ninguém quer perder nenhum lance do que está acontecendo no estádio. No meio do caminho, lembro de que, na correria, me esqueci de deixar gravando a partida. Então, entro em meu set-top-box remotamente (as redes sem fio de 4G me salvaram desta vez), para poder gravar o jogo enquanto eu estiver aqui.

Já na casa do meu amigo, aviso com uma mensagem que estou prestes a chegar, sem deixar de ver o jogo. Quando chego, encontro outras pessoas também ligadas na tela gigante de HDTV, todas de olho no jogo. Mal chego a me sentar, e o locutor grita “goooll!” O som vindo do estádio nos contagia, e temos a sensação de que naquele momento também estamos todos juntos, abraçados aos jogadores.

Fonte: IDG Now ! – Plural

DESTAQUE SERTESP - 23/05/2024

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