Para a Sky a possibilidade de uso de decodificadores “genéricos”, que podem ser comprados pelos assinantes no varejo, é “um equívoco” da Anatel na proposta de regulamento do novo Serviço de Acesso Condicionado (Seac), que busca unificar na mesma licença as diferentes tecnologias para oferta de TV paga.
“É uma solução em busca de um problema que não existe. É um equívoco”, disse o presidente da Sky, Luiz Eduardo Baptista, durante lançamento da oferta de banda larga pela empresa, em Brasília. Estava ladeado pelo presidente da agência, João Rezende.
A possibilidade de compra de um equipamento decodificador avulso é a principal inovação da agência com impacto direto aos consumidores na proposta de regulamento do Seac – que o Conselho Diretor da Anatel deve votar na reunião da próxima quinta-feira, 15/12.
Pelo texto sugerido pelo relator, conselheiro Marcelo Bechara, “é vedado à prestadora restringir a habilitação em sua rede de Unidade Receptora e Decodificadora do Assinante de propriedade do assinante, disponível no mercado varejista”.
Enquanto a proposta sustenta que a medida facilitaria a troca de operadora pelos assinantes, o presidente da Sky entende que cria um ônus para os consumidores, especialmente porque, entende, não existem problemas identificados no mercado com relação aos equipamentos decodificadores.
Fonte:Convergência Digital -Telecom