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Destinação da faixa de 700 MHz para banda larga móvel trará US$ 1 trilhão em PIB na Ásia

Estudo da GSMA estima que a harmonização do uso do espectro deve gerar também a criação de 2,7 milhões de novos empregosna região.

A adoção harmonizada do espectro da banda de 700 MHz resultante da transição de serviços de TV análoga para digital aos serviços de telefonia móvel poderá desbloquear US$ 1 trilhão em crescimento do PIB até 2020 na região da Ásia e do Pacífico. É o que mostra a nova pesquisa da GSMA, em parceria com o The Boston Consulting Group (BCG). Como parte deste crescimento econômico, existe o potencial de criar 2,7 milhões de novos empregos, apoiar 1,4 milhão de novas empresas e aumentar as receitas do governo em US$ 171 bilhões.

“Para concretizar este imenso potencial, é imperativo que a região trabalhe unida para rapidamente implementar o plano harmonizado para a banda de 700 MHz para serviços de telefonia móvel”, disse Chris Perera, Diretor Sênior, Política de Espectro & Assuntos Regulatórios da GSMA. “A rápida adoção e alinhamento iria gerar enorme eficiência em relação aos custos tanto para a tecnologia de rede quanto para os aparelhos e, por fim, tornar os serviços móveis mais acessíveis e econômicos para os consumidores.

Desde que o plano foi implementado em setembro de 2010 pela Telecomunidade da Ásia/Pacífico (APT – Asia Pacific Telecommunity), uma série de países por toda a região ou anunciaram seu compromisso ou demonstraram confiança incluindo Austrália, Índia, Japão, Nova Zelândia e Tailândia, com o Japão e Papua Nova Guiné recentemente concedendo licenças. Adicionalmente, durante a Conferência Mundial de Radiocomunicações de 2012 (2012 World Radiocommunications Conference – WRC-12) em Genebra, os reguladores de telecomunicações em outras regiões, incluindo África, América Latina e o Oriente Médio expressaram interesse no plano de banda da APT.

A GSMA adverte que os países da Região Ásia/Pacífico que não seguem o plano de banda da APT causarão interferência de até 100 quilômetros dos dois lados de suas fronteiras, também limitando a habilidade de seus vizinhos de utilizarem seu próprio espectro no seu limite máximo. Adicionalmente, ressalta a associação, isto irá aumentar o custo dos aparelhos móveis já que estes terão que ser personalizados para trabalharem com diferentes espectros de banda.

De acordo com o estudo, os países não participantes terão menos 5% de crescimento econômico, menos 30% de crescimento nos empregos, menos 30% de novos negócios e menos 18% de receitas do governo. “Os países que fazem fronteiras com países não participantes também perderão até 3% de crescimento do PIB, até 10% de criação de empregos, até 11% de crescimento de novos negócios e até 12% de receitas do governo”, enfatiza a GSMA.(Da redação, com assessoria de imprensa)

Fonte:Tele Síntese -Plantão

DESTAQUE SERTESP - 23/05/2024

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