A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) adiou ontem a decisão sobre o Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU 3), que deve ser cumprido pelas concessionárias de telefonia fixa (Oi, Telefônica e Embratel). O pedido de vistas do presidente da agência, Ronaldo Sardenberg, foi determinado pela presidente Dilma Rousseff, segundo apurou o Estado.
Dilma está insatisfeita com as propostas das operadoras para o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). A decisão foi tomada porque o governo não quer perder o instrumento de negociação com as empresas – no caso, o PGMU e os contratos de concessão – até que as operadoras façam uma oferta “satisfatória” de banda larga. Com isso, a entrada em vigor das novas metas, prevista para 2 de maio, pode sofrer nova prorrogação. A data original era 1.º de janeiro.
Inicialmente, o objetivo do governo era que as empresas ofertassem internet de 600 quilobits por segundo (Kbps) por R$ 35, com impostos, ou R$ 29,90, sem impostos, sem a obrigatoriedade de contratação de uma linha fixa, que custa cerca de R$ 40 mensais. A presidente, porém, quer 1 megabit por segundo (Mbps) pelo preço já acertado.
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