Equipe formada por representantes do Ministério das Comunicações e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, iniciou ontem as visitas às emissoras de rádio e de TV de Porto Alegre para levantar questões referentes a infraestrutura e sobre as medidas de segurança que estão sendo adotadas pelas empresas. A intenção é identificar as áreas críticas do setor em todo o Brasil.
O resultado das pesquisas irá subsidiar o Plano Setorial de Infraestruturas Críticas do Governo Federal, que visa proteger setores estratégicos do país como energia, transporte, água, finanças e telecomunicações. Durante as visitas, o projeto será apresentado às emissoras. A equipe já esteve em outras emissoras das regiões Sudeste e do Sul do Brasil. Inicialmente, esse trabalho está sendo feito junto às emissoras de grande porte. Em uma segunda fase, o estudo deverá abranger outras estações.
Segundo o Ministério das Comunicações, são considerados pontos críticos as instalações, serviços e bens que, se forem interrompidos ou destruídos, provocarão grande impacto social, econômico, político, internacional ou à segurança e que, portanto, devem ser protegidos. O ministério deverá contratar em breve uma consultoria para ajudar na realização desse trabalho minucioso.
O diagnóstico do setor de radiodifusão conta com o apoio dos radiodifusores que, por meio da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e da Associação Brasileira de Radiodifusores (ABRA), definirão o que deve ou não ser considerado fator de ameaça às redes do setor. No final do mês passado, a Abert apresentou um documento preliminar, com os principais fatores de risco apontados pelas emissoras, que entre eles estão o vandalismo, interferência no sinal de transmissão devido ao funcionamento de rádios piratas e catástrofes naturais, como inundações e incidências de raios.
Com informações do Ministério das Comunicações
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