A presença da televisão nos lares brasileiros chega a 94,8%, porcentagem maior que a de geladeiras, que é de 91,4%. Em números absolutos, a quantidade de aparelhos televisivos alcança 53,4 milhões de domicílios no país. Os aparelhos de Rádio estão presentes em 88,1% das casas.
Somados, os dois meios chegam a 56,3 milhões de habitações. Esses dados constam do estudo “Radiodifusão – uma abordagem numérica”, elaborado pelo diretor-geral da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão – Abert, o economista Luís Roberto Antonik.
Com base em levantamentos de institutos de pesquisa e empresas especializadas, além da Anatel, o trabalho faz uma radiografia da situação econômica e social brasileira, relacionando-a com o desempenho da Radiodifusão e o acesso aos diversos meios de comunicação.
O objetivo é apresentar à sociedade a importância socioeconômica do segmento de Rádio e TV, informações operacionais e mercadológicas. Em 51 páginas, gráficos, mapas e tabelas expressam os números agregados pelo autor, que é mestre em gestão pela Escola Brasileira de Administração Pública do Rio de Janeiro (Ebap).
Segundo o estudo, o setor de Radiodifusão responde por 0,49% do PIB do país, gera 302,6 mil empregos (diretos e indiretos) e fatura mais de 14 bilhões de reais ao ano, sendo a publicidade responsável por 89% da receita das emissoras.
O trabalho traz, ainda, uma análise sobre o atual momento da Radiodifusão e das novas mídias. Antonik afirma que é tempo de marcar posição sobre temas estratégicos, como a liberdade de expressão comercial, o combate à Radiodifusão ilegal, a adaptação tecnológica aos novos meios e, especialmente, a digitalização dos meios atuais.
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