O Media Book 2012, publicação do IBOPE Media que reúne informações consolidadas do consumo de mídia em 13 países da América Latina foi divulgado na última quarta-feira, 15. A publicação contém dados de investimento publicitário, audiência de TV, rádio, internet, jornal e revista. O Media Book também traz dados gerais dos países, como a penetração de meios.
O documento revelou diferenças na participação dos meios no mercado publicitário latino-americano, mas confirmou a hegemonia da TV aberta. No Brasil, ela recebeu 53% da verba publicitária em 2011, seguida pelos jornais, que receberam 20%. No México, a TV aberta também está no topo da lista, com 64% do volume movimentado no ano, porém a segunda colocação é ocupada pelo rádio, com 20%.
Entre os setores econômicos, o segmento comércio foi o que mais investiu em propaganda no Brasil, Argentina, Chile, Panamá e Uruguai. Por aqui, o montante foi de mais de US$ 11 bilhões.
Enquanto isso, no Peru e na Costa Rica as empresas de telecomunicações lideram o ranking, com US$ 1,2 bilhão e US$ 61 milhões, respectivamente. No mercado mexicano, o segmento de saúde, higiene pessoal e cosméticos está no topo da lista, com investimentos de mais de US$ 3 bilhões em publicidade.
O documento também reitera dados já divulgados, como os anunciantes e agências que mais investem, rankings liderados por Casas Bahia e Y&R, respectivamente. Vale lembrar que a conta da rede de varejo pertence à agência de Roberto Justus.
Novelas valem investimento
Quando o assunto é audiência, a novela em horário nobre continua comandando os indicadores na televisão brasileira. Em 2011, a média desse programa foi de 38,5 pontos de segunda a sábado, pouco acima dos 37,01 pontos de 2010, de acordo com o Media Workstation. Quando considerado apenas os programas de final de semana, a novela em horário nobre ainda lidera, mas com uma pequena queda: média de 31,22 pontos, o mesmo nível de 2010.
No Brasil, de acordo com o Target Group Index, a TV aberta tem 97% de penetração, enquanto rádio tem 76%, internet 53%, jornais 46%, TV por assinatura 35% e revistas 33%.
Fonte:AD News -Publicidade