Medida acrescentará mais 90 milhões de números à disposição das operadoras em São Paulo
O acréscimo do nono dígito nos celulares da areá de registro 11 – que compreende São Paulo Capital e mais 63 cidades da região metropolitana – custará às operadoras em torno de R$ 300 milhões. A estimativa foi feira nesta sexta-feira (27) pelo presidente da Anatel, João Rezende. Os valores correspondem à adaptação das redes, mas não foram confirmados pelas prestadoras.
Com a implantação de mais um número, a agência colocará à disposição das operadoras mais 90 milhões de códigos de acessos, disse Rezende. Sem a medida, que foi antecipada em seis meses em relação ao cronograma inicial, em mais 18 meses estariam esgotados os números destinados ao DDD 11.
Até dezembro do ano passado, São Paulo contava com 39,4 milhões de assinantes da telefonia móvel, enquanto os recursos de numeração estão limitados a 43,9 milhões, restando portanto 4,5 milhões em estoque. “Trata-se do mercado mais dinâmico do país, com média mensal de 342 mil novos assinantes do serviço”, disse Rezende, justificando a antecipação da medida. Ele disse que ainda não existe previsão para a implantação do nono dígito em outros estados. “Ainda não há necessidade”, disse.
Comunicação
A partir de 29 de julho, todos os celulares da região metropolitana da capital paulista terão o algarismo 9 (nove) acrescentado no início (9xxxx-xxxx). Nos 90 primeiros dias após a mudança, chamadas com os números antigos ainda serão completadas. Depois desse prazo, quem chamar um celular com o DDD 11 na marcação antiga, receberá um aviso da necessidade de acrescentar mais um dígito, porém a ligação não será completada.
De hoje até o início da entrada em vigor da nova marcação, a Anatel realizará diversas iniciativas de informação à sociedade sobre o nono dígito. Distribuição de folhetos e cartilhas bem como publicidade em rádios, TVs e jornais estão no plano de comunicação elaborado pela agência. Esforço que deve ser completado pela divulgação feita diretamente pelas operadoras.
De acordo com o gerente de acompanhamento e controle das obrigações de interconexão, Adeílson Evangelista, os testes e implantação parcial de solução de TI para implantação do nono dígito serão realizados pelas operadoras entre janeiro e março. A partir daí, serão realizados os testes entre sistemas de operação e interno das redes, além do redimensionamento nas rotas de interconexão. Os testes de integração das redes somente acontecerão entre junho e julho.
Evangelista disse que todos os testes serão acompanhados e avaliados por uma consultoria externa, contratada especialmente com esse objetivo.
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