Liberdade de imprensa
Juristas de todo o país lançaram em setembro, em São Paulo, o Manifesto em Defesa da Democracia, em que criticaram o presidente Lula e ressaltaram a importância da liberdade de imprensa.
O lançamento do manifesto ocorreu em praça pública, no mês passado, com as presenças de professores, advogados, sociólogos, economistas, escritores e artitas. O jurista Hélio Bicudo leu o documento de 43 linhas no centro da capital paulista. “Na certeza da impunidade, (Lula) já não se preocupa mais nem mesmo em valorizar a honestidade. É constrangedor que o presidente não entenda que seu cargo deve ser exercida em sua plenitude nas 24 horas por dia”, disse Bicudo que foi um dos fundadores do PT.
Já Miguel Reale Júnior, um dos quatro ex-ministros da Justiça que participam do movimento, foi ainda mais contundente. “Estamos em um momento perigoso, à beira de uma ditadura populista”, afirmou.
“É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e empresas de comunicação às determinações de um partido”, diz o documento.
O manifesto ainda se refere ao uso da máquina administrativa para campanha eleitoral, “violação de sigilos e agressão aos direitos humanos”.
O documento foi assinado, entre outros, pelo ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Carlos Velloso e pelo arcebispo dom Evaristo Arns, além do embaixador Celso Lafer. (Da Redação)
Crítica
Em um dos discursos, durante o lançamento do manifesto pela democracia, o presidente Lula chegou a ser comparado ao ditador italiano Benito Mussolini.
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