Para o ministro Juscelino Filho, as entregas realizadas nesse período devem ser comemoradas. “A radiodifusão é uma das mais antigas formas de comunicação em massa. É um importante gerador de emprego e renda”, afirmou. Filho ainda mencionou a importância da tecnologia e os esforços para facilitar e melhorar o acesso da população: “garantir a inclusão digital é um dos principais objetivos da minha gestão e não está restrita à conectividade. Tem uma preocupação muito grande com a promoção do acesso ao sinal digital de TV por toda a população brasileira”, disse o ministro.
O presidente da ABERT, Flávio Lara Resende, considerou animadora a sintonia entre o setor e o MCom em relação à “simplificação e desburocratização de normas, correção de assimetrias existentes entre os veículos de comunicação e as mídias digitais, além da inclusão definitiva da radiodifusão em projetos com foco em inovação e tecnologia”.
Lara Resende ainda destacou a participação da ABERT junto ao MCom para viabilizar a materialização das pautas de interesse do setor “nesse projeto conjunto de construção de ações voltadas para o pleno desenvolvimento do rádio e da TV como serviço público essencial, que conecta diariamente milhões de brasileiros, do rico ao pobre sem distinção, de norte a sul do país, com o mesmo sinal livre, aberto, gratuito e de qualidade”.
O secretário de Comunicação Social Eletrônica, Wilson Welisch, apresentou, junto aos diretores da área, diversas ações para os próximos meses, além de um balanço do que já foi feito, como a análise de mais de 3,8 mil processos de outorga entre janeiro e abril deste ano. “Estamos sempre trabalhando de mãos dadas com o setor para que a gente possa construir aquilo que sirva para quem vai se utilizar dessas ferramentas normativas”, pontuou.
Já o presidente da Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados, Amaro Neto (Republicanos/ES), destacou a missão de zelar pela liberdade de expressão e pela pluralidade de opiniões no Brasil. “É de fundamental importância que tenhamos uma legislação clara e atualizada, que regule a comunicação em todas as suas formas, seja ela na televisão, no rádio, na internet ou em qualquer outro meio. Além disso, é importante que essa legislação seja acompanhada por políticas públicas que promovam a inclusão digital e a democratização da comunicação”, afirmou o deputado.
fonte : ABERT