Fonte: O Repórter – Mundo
Por Redação. – 15:11:00 – 47 Views CIDADE DO MÉXICO, 2 SET (ANSA) – O presidente do México, Felipe Calderón, emitiu um decreto que prevê a aceleração da transição do modelo analógico de TV para o digital até 2015, e abre portas para a criação de novas cadeias em um país onde prevalece a alta concentração da mídia.
Ao ler uma mensagem em ocasião do envio ao Congresso de seu quarto relatório de gestão, o mandatário disse que a mudança “fará possível a participação de um maior número de provedores de sinal de televisão e, sobretudo, de serviços de telecomunicações”.
Segundo reportou hoje a imprensa local, também está previsto um “sinal aberto da mais alta qualidade em imagem e som e, ao contar com mais cadeias e com mais canais de televisão, as opções de conteúdo serão ampliadas”, garantiu Calderón.
A criação de uma terceira e até de uma quarta emissora nacional de TV — para competir com a Televisa e a TV Azteca, que partilham um “duopólio” — era uma velha demanda de grupos civis e de especialistas.
O presidente mexicano apontou ainda que a migração para o sistema digital possibilitará “oferecer mais serviços de telefonia móvel e internet de quarta geração”.
Com estas medidas, será lançado um “plano de ação”, em diálogo com a Comissão Federal de Telecomunicações, que permitirá iniciar o “apagão analógico” (cancelamento do velho sistema) no ano que vem, para conclui-lo definitivamente em 2015.
Calderón também assinalou que o governo dará apoio às famílias para que possam adquirir um receptor digital e prometeu liberar a banda de 700 MHz para 2012, a fim de tornar possível a prestação de outros serviços.
O sistema de TV digital adotado pelo México foi o norte-americano, chamado de ATSC — e também usado por Canadá, Guatemala, Honduras e Coreia do Sul. A decisão pode ter sido motivada pela proximidade e dependência do país de Calderón em relação aos Estados Unidos.
Durante seu mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deixa o cargo em janeiro, realizou uma intensa campanha para fazer com que os países latino-americanos adotassem o padrão o nipo-brasileiro — que além de Brasil e Japão foi escolhido na Argentina, no Chile, no Peru, na Venezuela, na Costa Rica, no Equador e no Paraguai.
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