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Presidente da Ancine comenta críticas das operadoras à nova lei da TV paga

A nova lei da TV paga tem gerado críticas, sobre as quais o presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Manoel Rangel, falou nesta quinta-feira (1/3). Rangel falou que há “gente com urticária” ao pensar numa TV paga com maior destaque para o conteúdo brasileiro.

Embora não tenha nomeado nenhum dos “críticos” da nova lei da TV, Manoel claramente aludiu ao presidente da Sky, Luiz Eduardo Baptista, que vem entrando em conflito com a Ancine. Baptista definiu Rangel como “um ex-produtor independente com viés de controle parecido com o que tinha na União Soviética” e duvidou ainda da legitimidade da Ancine, dizendo que “se fosse para ser controlado, preferia que fosse pelo Boni, e não por um cara que nunca montou grade.”

Além das críticas diretas feitas por Luiz Eduardo, a Sky tem veiculado uma série de propagandas contra a nova lei. No site da operadora, lê-se a seguinte frase: “Seu controle remoto está nas mãos da Ancine”. Em resposta, o presidente da Ancine afirmou à Folha de S. Paulo que “são os executivos das programadoras que decidem que obras eles carregam dentro dos canais. São os executivos das empacotadoras que decidem que canais chegam às casas. Eles são os senhores. O controle remoto está nas mãos deles”.

A nova legislação da TV por assinatura passará a valer a partir de abril, mas o mercado terá 90 dias para se adaptar às novas regras, que incluem um número de horas obrigatórias dedicadas à programação nacional nos canais pagos.

FONTE: Folha de S. Paulo.

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