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Projeto de migração AM-FM completa cinco anos no Brasil

Brasília – Segundo levantamento do tudoradio.com, cerca 500 emissoras já oficializaram a mudança

O projeto de adaptação das outorgas de rádio AM para o dial FM completa cinco anos nesta quarta-feira (7). Segundo o último levantamento do tudoradio.com, cerca de 500 emissoras já efetivaram a migração AM-FM em todo o Brasil. As mudanças estão sendo acompanhadas pelo Mapa da Atualização do tudoradio.com.

Até a última quinzena de outubro, o sistema Dials FM/AM do tudoradio.com contava com quase 500 migrantes AM-FM indicadas como ativas na faixa FM, com suas respectivas abrangências já conhecidas e mapeadas pelo portal (total de 485 até o momento). O estado que segue à frente no processo é o Paraná, com 66 emissoras vindas da faixa AM que estão operando em FM.

Apesar de o projeto ter sido assinado no dia 7 de novembro de 2013, a migração AM-FM saiu do papel efetivamente com a migração da Rádio Progresso FM 97.9 de Juazeiro do Norte, primeira estação do país a iniciar suas atividades em FM entre as rádios que participam desse processo. A inauguração foi em 18 de março de 2016.

Utilização do FMe

Mesmo com as migrações sendo efetivadas no dial convencional, o FMe ainda está em compasso de espera. Com isso, algumas cidades que estavam na expectativa para ter suas migrantes no FMe estão conseguindo ser alocados no dial convencional.

Londrina e São Carlos, por exemplo, são duas grandes cidades brasileiras que tiveram confirmadas a utilização do FM convencional (de 88.1 FM para 107.9 FM) para o processo de migração AM-FM. Os canais que serão utilizados para a migração AM-FM em Londrina são: 203 (classe A4 – 88.5 FM), 213 (B1 – 90.5 FM), 219 (A4 – 91.7 FM), 262 (A4 – 100.3 FM), 265 (A4 – 100.9 FM) e 292 (A4 – 106.3 FM), todas com coordenadas pré-fixadas. Já São Carlos os canais serão 205 (B1 – 88.9 FM), 216 (B1 – 91.1 FM) e 300 (C – 107.9 FM), também com coordenadas pré-fixadas.

Em Belém, as seis emissoras de rádio que solicitaram a migração do AM para o FM terão um canal para a mudança de frequência no chamado “dial convencional”, que vai de 88.1 a 107.9 FM. “Só foi possível fazer a migração na cidade porque algumas emissoras cederam em relação à diminuição de potência e, duas delas aceitaram utilizar o segundo adjacente no mesmo ponto de instalação, atendendo à regulamentação atual”, afirma o diretor de Rádio da ABERT, André Cintra.

Carlos Massaro

 
Fonte:  Tudo Rádio-Notícias do Rádio  –  AESP
 
 

DESTAQUE SERTESP - 23/05/2024

COMUNICADO A TODAS AS EMISSORAS DE RÁDIO, TELEVISÃO E PRODUTORAS

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