Entidades que representam empresas de telecomunicações apresentaram nesta quarta, 1º/12, uma carta aberta à sociedade e às autoridades na qual alertam para os problemas causados pelo furto, roubo e vandalismo de cabos e equipamentos de telecomunicações.
No documento o setor defende uma ação coordenada de segurança pública envolvendo o Judiciário, o Legislativo e o Executivo, nas esferas federal, estaduais e municipais para combater essas ações criminosas. Entre as medidas, pedem aprovação de projetos de lei que aumentem as penas para esses crimes.
O documento, assinado pela Abrint, Associação NEO, Brasscom, Conexis Brasil Digital, Febratel, Telebrasil e Telcomp, aponta que o problema vem aumentando, o que prejudica diretamente a oferta de serviços. Segundo o setor de telecomunicações, no primeiro semestre foram subtraídos 2,3 milhões e metros de cabos, o que significa um aumento de 14,5% em relação ao mesmo período de 2020.
“Além da perda de arrecadação de impostos, a criminalidade impacta o caixa das empresas, que acumulam milhões em prejuízos com a substituição de equipamentos, perda de clientes e penalização regulatória”, destacam as entidades.
Segundo a Conexis, 6,7 milhões de clientes tiverem seus serviços interrompidos pelo roubo ou furto de cabos das redes de telecom em 2020. No total, 4,7 milhões de metros de cabos foram subtraídos, um aumento de 16% em comparação com o ano anterior.
FONTE: Convergência Digital – Telecom – AESP
