A implementação e regulação da TV 3.0, a conclusão do processo de digitalização da TV analógica, os projetos adicionais a serem realizados com o saldo do leilão de 700 MHz e os desafios da radiodifusão para 2025 foram temas debatidos na quarta-feira (23), durante painel da SET Regional Nordeste, em João Pessoa (PB).
Um dos debatedores, o diretor de Tecnologia da ABERT, Luiz Carlos Abrahão, falou sobre os avanços da TV 3.0 e as novas tecnologias desenvolvidas para as emissoras e para a indústria.
De acordo com Abrahão, dentro do Projeto Adicional de Evolução do SBTVD-T, a ideia é testar todos os casos de uso da TV 3.0 até a Copa do Mundo de 2026, para que sejam obtidos resultados como, por exemplo, um ambiente uniforme e padronizado para a execução e desenvolvimento de aplicações, acesso harmonizado aos serviços de radiodifusão e receptores integrados com os sistemas das emissoras. Abrahão enfatizou também que a experiência do telespectador deve ser rica, interativa, fácil de usar e, principalmente, de acessar, com aplicações que materializem os casos de uso da TV 3.0.
“A ABERT propõe o desenvolvimento de reference designs de hardware e software de receptores de TV 3.0, interface de usuário, templates de casos de uso da TV 3.0”, afirmou.
Abrahão falou ainda sobre a manutenção das estações retransmissoras implantadas no Programa Digitaliza Brasil, dentro dos projetos adicionais do leilão de 700 MHz.
Segundo o diretor de Radiodifusão Privada da Secretaria de Comunicação Social Eletrônica do Ministério das Comunicações, Nelson Neto, as discussões sobre a implementação e publicação do decreto com os padrões escolhidos para a TV 3.0 devem ser intensificadas no segundo semestre de 2025.
Também participaram do painel representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), da ABRATEL e da MIDIACOM-PB, com moderação do representante da SET Regional Sudeste, Geraldo Cardoso de Melo.
fonte: ABERT
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