Operadoras de TV a cabo reclamam do excesso de burocracia e as de programas estrangeiros pedem grandes mudanças na lei.
Sob o absoluto silêncio do Sinditelebrasil (que representa as grandes operadoras de telefonia fixa e móvel do país), a audiência pública da Ancine, para discutir o seu regulamento, acabou provocando apenas as críticas, por parte do empresariado, da ABTA e ABPTA.
Alexandre Anneberg, presidente da ABTA, que representa as atuais operadoras de TV paga, salientou que a excessiva burocratização da lei, conforme propões a Ancine, deveria trazer como contrpartida resultados concretos para o mercado audiovisual, o que ele tem dúvidas. “São 85 artigos regulatórios, mas a Ancine não consegue medir os benefícios que isto trará”, reclamou.
Já Carlos Alckimin, da associação que representa os programadores e produtores internacionais, voltou a reclamar do alto intervencionismo da Anatel e da inviabilidade de as operadoras cumprirem as cotas tal como estão propostas.
A Ancine esclareceu ainda que a obrigatoriedade de haver um responsável brasileiro ou brasileiro nato para a programção a ser veiculada no Brasil alcança todas as operadoras de TV paga do país, e não apenas aquelas enquadradas como brasileiras.
Fonte:Tele Síntese -Plantão