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TV Digital: Perfis de interatividade seguem para consulta pública na ABNT


Por Cristina De Luca, para o IDG Now!

Decisão foi tomada na primeira reunião do Fórum SBTVD em 2010. Normas para os dois perfis de interatividade podem ser aprovadas em até 60 dias.

O Conselho Deliberativo do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD-T) definiu em sua última reunião, realizada segunda-feira (8/01), enviar para consulta pública na Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) as normas dos dois perfis para a interatividade no padrão nipo-brasileiro (ISDBT) definidos no fim de 2009. A informação é da assessoria de imprensa do Fórum.

A expectativa de todos é de que o envio deva ser feito nos próximos dias. A partir daí, caberá à ABNT definir o tempo de duração da consulta. Normalmente, elas não excedem 60 dias. Mas podem ter duração menor ou maior, dependendo da complexidade do tema. Como grande parte dessas especificações técnicas do middleware Ginga já foram aprovadas em consultas anteriores, a opinião corrente é de que será curta.

Parte do ecossistema do SBTVD ainda crê que a publicação dessas normas possa destravar o início de vendas de produtos interativos (conversores e TVs com conversores embutidos) no país. Outras parte garante a chegada dos produtos ao mercado já podia ter acontecido e só não ocorrerá antes da Copa do Mundo se o desinteresse comercial dos fabricantes persistir.

Conforme decisão anterior do Fórum SBTVD, o primeiro perfil de interatividade terá recursos como texto, fotos e imagens animadas. O segundo perfil será acrescido da possibilidade de transmissão de aplicações de clipes de áudio e vídeo. Os dois são baseados em recursos monomídia, como as linguagens NCL, Lua e Java DTV. Ambos tratam o canal de interatividade como uma funcionalidade acrescida de forma independente.

A norma brasileira prevê o uso de diferentes tecnologias para o cabal de retorno. O próximo passo, nesse quesito, também foi discutido na reunião do Conselho Consultivo de ontem, segundo algumas fontes, e diz respeito ao uso dos padrões IPV4 ou IPV6 para funções que façam uso da Internet. A preocupação é de que o uso do IPV6 pela indústria de hardware seja assegurado, ainda que em carácter evolutivo.

 

Fonte: IDG Now ! – Telecom e Redes


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