A sinalização foi feita pelo diretor do Departamento de Políticas Setoriais da pasta, Wilson Wellisch, durante o evento InovaTIC. Segundo ele, a etapa que “com certeza” ocorrerá ainda em 2022 é o repasse de valores já previstos em Orçamento para os agentes financeiros – seja na modalidade reembolsável ou na não-reembolsável.
“Mas a utilização efetiva, fica para o primeiro trimestre do próximo ano”, apontou. Entre os agentes financeiros já credenciados para operação do Fust estão BNDES e Finep, mas Caixa, bancos de fomento regionais e instituições privadas também podem pleitear a função.
Referentes ao ano de 2022, estão previstos R$ 658 milhões em recursos reembolsáveis do Fust para projetos de expansão, uso e melhoria da qualidade de redes e serviços. Já outros R$ 29 milhões poderão ser aplicados na modalidade não-reembolsável – sendo R$ 10,9 milhões para subsídio ao acesso em escolas e R$ 18,2 milhões, na expansão, uso e melhoria das redes.
Wi-Fi Brasil terrestre
Outro projeto de interesse para provedores regionais, o piloto do Wi-Fi Brasil na modalidade terrestre também teve parciais reportadas por Wellisch, durante participação do diretor do MCom em evento promovido pelo portal Tele.Síntese.
Do primeiro lote de 2.585 mil escolas liberadas, 793 pontos já foram conectadas a partir da modalidade, informou o MCom. A intenção da pasta é atender cerca de 8,3 mil instituições de ensino pelo formato e, para tal, um segundo processo de chamamento público está “em vias” de ser realizado, de acordo com Wellisch.
No piloto do Wi-Fi Brasil terrestre realizado ao lado da RNP, tecnologias como fibra (FTTH ou FTTC), rádio, cabo coaxial e par metálico são admitidas. Além dos 793 pontos no novo formato, 17.546 mil pontos estão conectados na modalidade tradicional do Wi-Fi Brasil (via Gesac) e outras 957, na modalidade “livre”.
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TELETIME Por Henrique Julião / AESP